Greve dos petroleiros é a maior desde a greve geral de 1995

TST negou pedido da Petrobras para responsabilizar cinco petroleiros

Petroleiros reivindicam suspensão imediata de demissões

Segundo informações divulgadas neste sábado (15) pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), mais de 20 mil petroleiros estão mobilizados em 116 unidades da Petrobras em todo o país. De acordo com a entidade, trata-se da maior greve da categoria desde a greve histórica de 1995, que durou 32 dias.

Os petroleiros, representados pelos sindicatos da FUP, exigem a suspensão imediata das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR).

São 144 trabalhadores da fábrica que receberam telegramas de convocação para comparecer a hotéis da região de Araucária onde seriam feitas as rescisões dos contratos de emprego, uma violação do Acordo Coletivo de Trabalho.  

A FUP também reivindica o cancelamento da nova tabela de turno, imposta pela gestão aos trabalhadores das unidades operacionais, assim como o restabelecimento das negociações para solução dos pontos do Acordo Coletivo que estão sendo descumpridos.

Em documento protocolado na última quinta-feira (13) no Tribunal Superior do Trabalho (TST) os petroleiros reforçam, com a mesma pauta entregue anteriormente, a disposição de buscar uma solução para o impasse, desde que a Petrobras suspenda imediatamente as demissões

O ministro Ives Gandra Martins não acrescentou novas sanções aos funcionários e negou nesta sexta-feira (14) o pedido da Petrobras para a “responsabilização pessoal e solidária” dos cinco integrantes da Comissão Permanente de Negociação da Federação Única dos Petroleiros.

Com informações da FUP