Bolsonaro, o líder da necropolítica

Bolsonaro – com suas atitudes criminosas diárias vai se consolidando como o vilão do caos

Panelaço pelo Fora Bolsonaro. Projeção na Cidade Baixa,em Porto Alegre. Foto: Luiza Castro/Sul21

Na noite do dia 8 de Abril de 2020, o presidente fez seu quinto pronunciamento nacional em horário nobre, escrachando suas divergências com os governadores, que se uniram em um consórcio para defender a vida do povo, e portanto, endurecendo nas medidas de isolamento social em seus estados.

Além de tudo disso, o presidente que representa a política genocida, receitou um medicamento “promissor” que ainda não tem aprovação do OMS e nem de ninguém. O medicamento receitado em rede nacional, está em experimentação e tem efeitos colaterais muito graves.

Aí eu pergunto: O que faz parar este presidente irresponsável que está brincando com a vida do povo?

Bolsonaro e sua turma seguem cumprindo a risca a cartilha conservadora e neocolonial que representa e fortalece o patriarcado, o racismo, a misoginia, os feminicídios, a cultura do estupro e a violência contra as mulheres: trabalhadoras, negras, jovens, idosas, lésbicas, bissexuais, transexuais, prostitutas, ciganas, deficientes, e tantas outras, rasgando a constituição brasileira e colocando em risco o Estado Democrático de Direito.

Bolsonaro – com suas atitudes criminosas diárias vai se consolidando como o vilão do caos, o “coringa” debochado, que dissemina ódio, espalha o medo, planta a discórdia, mente, e coloca em risco a vida do povo contrariando as orientações da OMS e do próprio ministro da Saúde.

Bolsonaro está se embretando, se isolando, e pelo que parece, busca uma forma de instalar o caos para golpear a democracia e dirigir o Brasil num regime anti-democratico.

A fome, o desemprego, os feminicídios, o extermínio da juventude negra, a uberização dos(as) trabalhadores(as), o sucateamento do SUS com o congelamento dos gastos de todas as políticas públicas, não iniciaram com a Covid-19.

O racismo estrutural, o avanço do neoliberalismo e tantas outras mazelas históricas, não foram superadas nestes intervalos democráticos que vivemos. Mas sem dúvidas, desde o o presidente Jair Bolsonaro assumiu, ele declarou guerra às mulheres, LGBTs, negros(as), à juventude e aos trabalhadores(as), portanto, declarou guerra ao povo brasileiro.

Vivemos tempos de barbárie, onde o sistema financeiro está representado pelo ministro da economia que cumpre as ordens do capitão, que por sua vez recebe as ordens de seus superiores banqueiros da elite brasileira.

Portanto, nestes dias que valem por anos, a disputa está colocada: Vidas x Mercado, Solidariedade x Individualismo, Unidade na luta contra o coronavírus, ou uma montanha de brasileiros(as) mortos(as) sem acesso a saúde, a comida, higienização e proteção necessária para combater essa pandemia.

O Consórcio dos Governadores se coloca como um embrião da Frente de Salvação Nacional, por isso Bolsonaro os coloca como inimigos. Hoje temos dois inimigos de morte muito parecidos, o presidente e o coronavírus.

Temos que pensar numa estratégia para acumular forças, desgastar e emparedar este presidente e o projeto que representa., e ampliar a frente de salvação nacional.

Nossas palavras de ordem são:

Defesa da Democracia!

Defesa dos(as) Trabalhadores(as)!

Defesa da vida e da saúde!

Defesa do SUS!

Revogação da EC95!

Taxação das Grandes fortunas!

Defesa do emprego, salário e renda!

Nestes dias de isolamento social precisamos ficar em casa, e investir nas ações de solidariedade que são urgentes, já que a ausência do Estado está na ordem do dia.

A solidariedade sim, e também investirmos na nossa organização nas redes para continuarmos as cobranças aos governos de ações emergenciais que garantam a comida nas mesas, água, luz, transporte público, equipamentos de segurança para todos(as) os(as) trabalhadores(as) dos serviços essenciais e todos(as) os(as) profissionais que estão bravamente na linha de frente prestando seus serviços à população.

Precisamos ampliar para radicalizar, e na nossa radicalidade cabem todas e todos que se enfileiram contra o protagonista da necropolítica que tem nome e sobrenome: Fora Jair Messias Bolsonaro!

Fonte: Sul21

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