1° de Maio: origem e a luta atual, por Augusto César Petta

A comemoração do 1º de Maio, na conjuntura mundial atual, dá sequência às comemorações das lutas desenvolvidas desde o século 19

Pela primeira vez, as grandes manifestações de 1º de Maio não serão presenciais. Durante quatro horas, com a coordenação das centrais sindicais (CUT, CTB, Força Sindical, UGT, Nova Central, CGTB, Intersindical, A Pública) – e com a participação da Frente Brasil Popular e do Povo Sem Medo –, lideranças sindicais e políticas estarão se pronunciando, pelas redes sociais, nessa conjuntura de grande enfrentamento ao governo fascista de Bolsonaro.

Ganha relevância a construção de uma ampla frente de salvação nacional para o enfrentamento da crise sanitária, econômica, política e social que infelicita o povo brasileiro. A comemoração do 1º de Maio, na conjuntura mundial atual, dá sequência às comemorações das lutas desenvolvidas desde o século 19.

Em 1886, a cidade de Chicago, um dos principais polos industriais dos Estados Unidos, foi palco de importantes manifestações operárias. No dia 1° de maio, iniciou-se uma greve por melhores salários e condições de trabalho, tendo como bandeira prioritária a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Os jornais a serviço das classes dominantes, imediatamente se manifestaram afirmando que os líderes operários eram cafajestes, preguiçosos e canalhas.

No dia 3 de maio, a greve continuava e, à frente de uma das fábricas, a polícia matou seis operários, deixando 50 feridos e centenas de presos. No dia 4, houve uma grande manifestação de protesto e os manifestantes foram atacados por 180 policiais, que ocasionaram a morte de centenas de pessoas. Foi decretado “Estado de Sítio” e a proibição de sair às ruas.

Milhares de trabalhadores foram presos, muitas sedes de sindicatos foram incendiadas e residências de operários foram invadidas e saqueadas. Os principais líderes do movimento grevista foram condenados à morte na forca. Spies, Parsons, Engel e Fisher foram executados no dia 11 de novembro de 1886, enquanto Lingg, também condenado, suicidou-se.

Em 1891, no 2° Congresso da 2ª Internacional, realizado em Bruxelas, foi aprovada a resolução histórica de estabelecer 1° de Maio, como um “dia de festa dos trabalhadores de todos os países, durante o qual os trabalhadores devem manifestar os objetivos comuns de suas reivindicações, bem como sua solidariedade”.

No Brasil, as comemorações do 1° de Maio também estiveram relacionadas à luta por melhores salários e pela redução da jornada. A primeira manifestação registrada ocorreu em Santos, em 1895. A data foi consolidada, quando um decreto presidencial estabeleceu o 1° de Maio como feriado nacional, em 1925.

Pela primeira vez, as grandes manifestações de 1º de Maio não serão presenciais. Durante quatro horas, com a coordenação das centrais sindicais (CUT, CTB, Força Sindical, UGT, Nova Central, CGTB, Intersindical, A Pública) – e com a participação da Frente Brasil Popular e do Povo Sem Medo –, lideranças sindicais e políticas estarão se pronunciando, pelas redes sociais, nessa conjuntura de grande enfrentamento ao governo fascista de Bolsonaro.

Ganha relevância a construção de uma ampla frente de salvação nacional para o enfrentamento da crise sanitária, econômica, política e social que infelicita o povo brasileiro. A comemoração do 1º de Maio, na conjuntura mundial atual, dá sequência às comemorações das lutas desenvolvidas desde o século 19.

Em 1886, a cidade de Chicago, um dos principais polos industriais dos Estados Unidos, foi palco de importantes manifestações operárias. No dia 1° de maio, iniciou-se uma greve por melhores salários e condições de trabalho, tendo como bandeira prioritária a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Os jornais a serviço das classes dominantes, imediatamente se manifestaram afirmando que os líderes operários eram cafajestes, preguiçosos e canalhas.

No dia 3 de maio, a greve continuava e, à frente de uma das fábricas, a polícia matou seis operários, deixando 50 feridos e centenas de presos. No dia 4, houve uma grande manifestação de protesto e os manifestantes foram atacados por 180 policiais, que ocasionaram a morte de centenas de pessoas. Foi decretado “Estado de Sítio” e a proibição de sair às ruas.

Milhares de trabalhadores foram presos, muitas sedes de sindicatos foram incendiadas e residências de operários foram invadidas e saqueadas. Os principais líderes do movimento grevista foram condenados à morte na forca. Spies, Parsons, Engel e Fisher foram executados no dia 11 de novembro de 1886, enquanto Lingg, também condenado, suicidou-se.

Em 1891, no 2° Congresso da 2ª Internacional, realizado em Bruxelas, foi aprovada a resolução histórica de estabelecer 1° de Maio, como um “dia de festa dos trabalhadores de todos os países, durante o qual os trabalhadores devem manifestar os objetivos comuns de suas reivindicações, bem como sua solidariedade”.

No Brasil, as comemorações do 1° de Maio também estiveram relacionadas à luta por melhores salários e pela redução da jornada. A primeira manifestação registrada ocorreu em Santos, em 1895. A data foi consolidada, quando um decreto presidencial estabeleceu o 1° de Maio como feriado nacional, em 1925.

A efeméride ganhou status de “dia oficial” quando Getúlio Vargas era presidente da República. Ele aproveitou o dia para anunciar, em anos diferentes – fruto de intensas lutas dos trabalhadores e trabalhadoras –, os reajustes de salários mínimos e a redução da jornada. Em 2020, no que se refere à organização do movimento sindical, destaca-se a importância da unidade das centrais sindicais na defesa de cinco bandeiras: saúde, democracia, emprego, salário e direitos sociais.

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