Desse jeito, o senhor Trump parece que vai perder a eleição

Em plena luta contra o coronavírus o povo venezuelano acaba de impor uma humilhante derrota ao senhor Trump.

Mercenários dos Estados Unidos presos na Venezuela ao tentaram uma ação golpista

O jornal Washington Post publicou, no dia 7 de maio de 2020, na íntegra, os anexos de um documento estarrecedor, assinado – as assinaturas  foram grafologicamente confirmadas por perícia do jornal – pelos senhores Juan Guaidó, Juan José Rendon, Jordan Goudreau e Sérgio Vergara, comprometendo-se a privatizar o processo de retomada da Venezuela, em proveito pessoal de Guaidó.  Trata-se de entregar à SilverCorp, a empresa de um ex-militar, seu proprietário, o senhor Jordan Goudreau, o futuro de um país pacífico e soberano, a Venezuela, através do simples esmagamento, ao arrepio de qualquer lei, do bolivarianismo lá consolidado, à base de um rico processo político que envolve o povo em armas, em defesa intransigente da pátria e da economia solidária.

As cláusulas que se referem a esse esmagamento chegam a ser risíveis, parecendo até ingênuas, por conta do menosprezo que revelam, eivado de um racismo revoltante, em que manifesta absoluto desprezo pela capacidade do povo de refletir e defender sua pátria, caso invadida por um grupo privado estadunidense, umbilicalmente ligado aos negócios, públicos e privados, do senhor Trump, em busca da reeleição.

As despesas previstas no documento, para a retomada violenta da Venezuela, nele estão orçadas em 220 milhões de dólares, e correriam por conta do  dinheiro do próprio povo venezuelano, depositado em bancos nos EUA, em que o senhor Trump dá-se o direito de meter a mão, a fim de financiar seu intermediário, o donatário de capitania senhor Juan Guaidó.

Esse documento garante exclusividade para a empresa de “segurança” de Jordan Godreau, que o senhor Trump, tem utilizado, frequentemente, para atividades legais e, provavelmente, para outras, classificadas como encobertas, que só se vai tomar conhecimento 30 anos depois – se tudo ficar mesmo registrado –, quando os documentos oficiais forem liberados. Mas – pasmem senhores – até barris de petróleo tomados ao Estado bolivariano estão arrolados no documento, como forma de pagamento a mercenários, compra de armas, suborno a traidores, transporte e treinamento das operações (em território da Colômbia).

Eram 53 as nações, cujos governantes apoiavam o senhor Juan Guaidó, em 12 de fevereiro de 2019, reconhecendo o fake Juan Guaidó como o presidente “encarregado” por Trump de fazer de conta que dirigia a Venezuela. Segundo revelou o site direitista Panam Post a relação dos governos apoiadores do criminoso laranja (pelo que agora está comprovado), era a seguinte: Albânia, Alemanha, Andorra, Argentina, Áustria, Austrália, Bahamas, Bélgica, Brasil, Bulgária, Canadá, Chile, Chipre, Colômbia, Costa Rica, Croácia, Dinamarca, Equador, Espanha, EUA, Estônia, Finlândia, França, Geórgia, Guatemala, Haiti, Honduras, Hungria, Holanda, Irlanda, Islândia, Israel, Kosovo, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia, Malta, Marrocos, Montenegro, Panamá, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, República Dominicana, Romênia, Suécia, Suíça, Taiwan e Ucrânia.

De fato, a Argentina deixou, mas a Bolívia agora entrou para a lista. São 34 nações da Europa, sete da América do Sul e da América Central e Caribe, dois da América do Norte, dois da Ásia, um da África, e um da Oceania.

Em plena luta contra o coronavírus, em que a Venezuela se destaca, relativamente a sua população, como o país que possui os melhores resultados, em todo o mundo, o povo venezuelano acaba de impor uma humilhante derrota ao senhor Trump. A primeira parte dessa derrota deu-se no último dia 3 de maio, e a segunda, logo a seguir, no dia 4. Com o apoio das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, das Polícia e do Serviço de Inteligência, o povo enxotou ou prendeu um grupo de dezenas de invasores, dentre os quais pelo menos dois mercenários estadunidenses, que lá tentaram desembarcar,  pelo mar, em La Guaíra, no Estado de Vargas, região metropolitana de Caracas, perto do Aeroporto Internacional Simon Bolívar, e outro grupo, depois, em Chuao, Estado de Aragua. Treinados na Colômbia por dois ex-boinas verdes dos EUA, contratados por Jordan Godreau, eles eram, até há pouco, membros da guarda pessoal do senhor Trump, segundo revelaram em depoimentos à Procuradoria Geral da Venezuela.

O objetivo principal da missão dos invasores sería assassinar quem encontrasse pela frente, e depois sequestrar o  presidente Nicolás Maduro, que sería levado para um avião, de sobreaviso nos EUA, esperando ser chamado para transportá-lo para as mãos do senhor Trump que, bestificado, demorou 48 horas para vir a público declarar que nada sabia sobre a operação! E completou: “se eu fosse o responsável, teria feito era uma invasão na Venezuela!”.

Duas perguntas, por fim, faz o valoroso povo venezuelano, agora: 1ª. Que mal a Venezuela tem feito ao povo dos EUA, para que seu presidente venha manifestar a intenção de invadi-la? e 2ª.  Será que os 53 governantes que apoiaram o encarregado do senhor Trump na Venezuela, o donatário Juan Guaidó, criminoso confesso, vão continuar a apoiá-lo, mesmo sabendo que firmou um documento, divulgado pelo Washington Post, em que ele concede o direito a uma empresa estadunidense de prender e assassinar pessoas em seu próprio país, a começar pelo presidente eleito Nicolás Maduro?

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