Ex-juiz, Flávio Dino avalia possíveis crimes envolvendo Bolsonaro

O presidente teria dito na reunião ministerial de 22 de abril que queria a troca do superintendente da PF, no Rio de Janeiro, por causa da perseguição a sua família

(Foto: Divulgação)

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), avaliou as últimas notícias em torno do conteúdo do vídeo sobre a reunião ministerial do dia 22 de abril em que Bolsonaro teria ameaçado demitir o ex-ministro da Justiça Sergio Moro caso que ele não concordasse com a trocada de comando da Polícia Federal (PF).

O presidente Bolsonaro teria dito na ocasião que queria a troca do superintendente da PF, no Rio de Janeiro, por causa da perseguição a sua família.

A PF teria material importante das investigações sobre as atividades de Fabrício Queiróz, acusado de comandar o esquema de “rachadinha” no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, atual senador e filho do presidente.

Ex-juiz federal, o governador do Maranhão diz que pela legislação penal brasileira há possibilidades de dois crimes: prevaricação e obstrução à Justiça.

“Quando um agente público edita um ato administrativo para atender a interesse pessoal perpetra o crime de prevaricação. E quando embaraça investigações configura-se o crime de obstrução à Justiça. É o que diz a legislação penal do Brasil”, avaliou o governador.

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