Manuela d’Ávila diz que unidade fortalece a luta contra a pandemia

Em entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre, a ex-deputada falou também sobre as eleições e a decisão do PT de apoiá-la na disputa para a prefeitura da capital gaúcha.

Manuela D'Ávila - Foto: Divulgação

A ex-deputada do PCdoB considera que, no momento, a prioridade máxima de todos é o combate à pandemia do coronavírus, mas destacou que se sentiu honrada com a decisão do PT. “O central para nós agora não é o debate eleitoral, mas é, em primeiríssimo lugar, garantir ações de solidariedade para fazermos a nossa parte no enfrentamento das vulnerabilidades com as quais a sociedade se deparara neste momento”, disse Manuela. “Mas, quero registrar que fiquei muito honrada com a decisão tomada pelo PT de unidade. De receber esse apoio. E mais ainda por ser o Miguel Rosseto (indicado como vice na chapa). Estou muito feliz. Nós trabalhamos juntos e eu sou a veterana dele no mestrado de políticas públicas”, acrescentou.

Manuela deu como exemplo de ações neste momento para enfrentar a pandemia o recolhimento de alimentos e produtos de higiene, que é feito pelo instituto “E se fosse você?”, por ela presidido. “O instituto comemora a marca de 40 toneladas de alimentos distribuídos a partir de uma iniciativa de diversas pessoas e empresas”, destacou a ex-deputada.  A ex-deputado ressaltou ainda que as ações de solidariedade podem ganhar mais forçar ainda com a aliança política que vai se compondo em Porto Alegre. “Isso tem a ver com o nosso DNA, com a nossa marca, com aquilo que nós acreditamos como sociedade”, prosseguiu Manuela.

Ela destacou também que a unidade conquistada agora “fortalece também a luta para que a pandemia seja enfrentada de forma mais eficaz”. “Teremos mais força para exigir mais equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde, mais investimentos nos serviços públicos de qualidade”, disse Manuela.

A jovem liderança do PCdoB falou sobre a possibilidade de adiamento das eleições municipais deste ano e disse que talvez seja necessário, mas defende que o pleito seja realizado ainda em 2020. “É necessário que o povo participe mais das decisões. Poderemos ter um período mais prolongado de transição até voltarmos para a normalidade, se é que podemos falar em normalidade”, observou. “Espero que a gente construa essa transição com muito mais democracia”, defendeu Manuela. “Os governos decidem se a gente sai ou se não sai, quando a gente sai. Se esse período for se estender, precisaremos de governos mais democráticos para enfrentar a situação da população. Minha preocupação é que a prorrogação dos mandatos possa criar uma situação de menos democracia no Brasil”, alertou a pré-candidata.

Para a ex-deputada todos os setores progressistas são do mesmo campo. “Vou trabalhar até o último momento para que estejamos todos unidos e que possamos ter um projeto mais democrático para a nossa cidade, para o estado e para o país”, disse ela.

“Vamos debater um projeto alternativo, que leve em conta os interesses do povo, que não abandone a população à própria sorte, que defenda o meio ambiente, enfim um novo projeto nacional de desenvolvimento e a conquista de uma nova Porto Alegre mais humana, mais integrada num meio ambiente protegido. Vamos voltar a ser a cidade mais arborizada do Brasil”, defendeu. “Ainda mais depois dessa pandemia, eu não tenho dúvidas que a saúde pública deverá ser tratada como prioridade absoluta”, acrescentou a ex-deputada.

Com informações da Hora do Povo

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