Bolsonaro tira auxílio de diversas categorias e congressistas reagem
Parlamentares, que aprovaram o projeto no dia 22 de abril, reagiram aos vetos com indignação e prometem derrubá-los
Publicado 15/05/2020 12:43 | Editado 15/05/2020 14:22
O presidente Bolsonaro vetou a ampliação do auxílio emergencial de R$ 600 para diversas categorias de trabalhadores, entre as quais pescadores, agricultores familiares, assentados de reforma agrária, catadores, taxistas, motoristas de aplicativo, artistas e técnicos de espetáculo.
Congressistas, que aprovaram o projeto no dia 22 de abril, reagiram aos vetos com indignação e prometem derrubá-los.
A líder do PCdoB na Câmara, deputada Perpétua Almeida (AC), considerou desumano o ato de Bolsonaro e demonstra que se trata apenas de uma retórica sua preocupação com os trabalhadores que estão passando fome.
“Ele deixa de fora do pagamento homens e mulheres que cumprem o isolamento social necessário para conter a pandemia. Trata-se de uma crueldade e covardia contra a população. Vamos trabalhar para derrubar esses vetos”, disse a líder.
“Bolsonaro zomba do povo brasileiro! Vetou pelo menos 50 categorias que passam fome hoje e poderiam receber a renda emergencial! Excluiu garçons, artistas, motoristas de app e até pescadores! GOVERNO QUER QUE MORRAM!”, escreveu a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) no Twitter.
Para o deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA), Bolsonaro foi impiedoso com os trabalhadores. “Bolsonaro, o cruel, vetou o auxílio emergencial para várias categorias profissionais que estão com graves dificuldades neste momento. É muita insensibilidade e descompromisso com os trabalhadores. Lutaremos para derrubar estes vetos absurdos no Congresso Nacional”, disse o deputado.
A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) também analisou os vetos como uma crueldade. “Bolsonaro vetou a ampliação do auxílio emergencial para motorista e entregadores de aplicativo, taxistas, ambulantes de praia, pescadores, artistas (…) Cerca 50 categorias sem ter como trabalhar, como comer! O PRESIDENTE É CRUEL!”, postou no Twitter.
Senadores indignados
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) destacou algumas conquistas como o pagamento para o auxílio a menores de 18 anos que forem mães, mas considerou os inúmeros vetos covardes.
“Vetou a possibilidade de cumular o Bolsa Família, vetou todas as categorias! Vetou o pai sozinho chefe de família, as fintechs, a extensão a alguns trabalhadores com contrato intermitente e as restrições à cessação de aposentadorias e pensões durante a pandemia”, avaliou.
Para o senador, Bolsonaro lava suas mãos em uma bacia de sangue. “Quantos destes trabalhadores e quantas destas famílias sofrerão, além da crise, com a fome e a falta de recursos? Covarde! Vamos lutar pela derrubada desses vetos”, disse.
O senador Humberto Costa (PT-PE) lembrou que o Congresso agiu rápido para resguardar aqueles trabalhadores que estavam sem qualquer lastro nesta grave crise. “Bolsonaro foi lá e empurrou todos eles pra fora”, criticou.
O senador Weverton Rocha (PDT-MA) considerou a atitude do presidente como indigna e sem sensibilidade. “São pessoas que estão sem ter como trabalhar e se alimentar na crise causada pelo coronavírus. São vidas! Vamos trabalhar no Congresso para derrubar esses vetos e fazer justiça com essas famílias”, disse o senador.
Prezados, não tirou, todas as categorias podem solicitar o auxilio, não importa a profissão, desde que estejam dentro das regras do Artigo 2° da Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020. A LEI Nº 13.982, DE 2 DE ABRIL DE 2020, que criou o auxilio emergencial em tempos de covid-19, é para todas as pessoas, não importa qual a profissão, as regras para ter este direito estão descritas no Artigo 2°. O aplicativo criado para fazer o cadastro, puxa os dados dos CPFs, da pessoa/solicitante e do núcleo familiar a qual a pessoa descreve como moradora de um domicilio/casa/núcleo familiar. O remedo feito no Senado foi desnecessário, acompanho uma equipe aqui em São Paulo, monitoramos 1000 inscrições de pessoas ligadas a diversas profissões e/ou autônomos e/ou artistas e/ou fazedores de cultura e/ou artesões, todas foram aceitas. Orientamos para que não se preocupassem em encontrar as profissões com os nomes “corretos”, a tabela de profissões é a mesma da Receita Federal (as profissões são limitadas), poderiam usar uma similar ou outras. A outra observação é com relação a quem vive na mesma casa/moradia, a Receita puxa as informações da renda dos CPFs e calcula o teto permitido para conceder o benefício, repassem essa informação, os artistas, fazedores culturas, artesões e diversas outras profissões, estão dentro sim.
Boa tarde!
Alguém sabe Quando congresso irá analisar e derrubar o veto do presidente sobre a extensão do auxílio emergencial para demais categorias, estou desempregado há mais de um ano, só não entro no perfil por conta de ter recebido + de 28.000,00 em 2018