Pesquisa revela desgaste de Bolsonaro durante pandemia do coronavírus

O estrato da população que recebe de 2 a 5 salários mínimos (de R$ 2.090 a R$ 5.225) começa a se desprender do governo. Agora, 59% nesse grupo demográfico consideram Bolsonaro ruim ou péssimo

(Foto: Reprodução)

Pesquisa DataPoder360 revelou que 39% classificam o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo. No último levantamento, realizado entre 27 a 29 de abril, ou seja, em plena pandemia do coronavírus, os que desaprovavam o governo saltou de 33% para 40%.

O levantamento foi realizado de 11 a 13 de maio por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram entrevistadas 2.500 pessoas em 512 municípios nos 27 estados do país. A margem de erro é de 2 percentuais e o nível de confiança alcança 95%.

O estrato da população que recebe de 2 a 5 salários mínimos (de R$ 2.090 a R$ 5.225) começa a se desprender do governo. Agora, 59% nesse grupo demográfico consideram Bolsonaro ruim ou péssimo. O percentual representa 1 aumento de 15 pontos percentuais desde o último levantamento, há 15 dias.

A avaliação de ótimo ou bom atinge 30% dos brasileiros e outros 27% afirmaram que o trabalho do presidente é regular e 4% não souberam responder.

Tanto a avaliação positiva quanto a negativa oscilaram 1 ponto percentual desde o último levantamento.

Também como observado nos últimos levantamentos, os mais ricos (mais de 10 salários mínimos) e os mais escolarizados (com ensino superior) são os que mais rejeitam Bolsonaro: 48% e 50%, respectivamente, consideram o trabalho do presidente ruim ou péssimo.

Já os sulistas são os que mais aprovam o governo: 52% dos entrevistados da região acham a administração boa ou ótima. O número é 22 pontos percentuais a mais do que a média nacional.

Impeachment

Mesmo com a aprovação estável, diminuiu o apoio a 1 processo de deposição de Bolsonaro do cargo. As declarações do ex-ministro Sergio Moro contra o presidente parecem ter perdido a força inicial.

Moro deixou o governo em 24 de abril de 2020 numa reação à decisão de Bolsonaro de exonerar o então diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Em seu discurso de despedida, o ex-juiz acusou o presidente de tentar interferir politicamente na PF.

Bolsonaro negou as acusações e afirmou que o ex-ministro condicionou a demissão de Maurício Valeixo a uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal).

Com informações do Poder 360

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