Síria pede que Ocidente suspenda sanções durante a pandemia

Governo dos EUA enviou no último dia 7 de maio um documento ao Congresso Nacional no qual anuncia que deve renovar as sanções contra a Síria.

O ministro da Saúde da Síria, Nizar Yazigi, pediu nesta semana a suspensão das sanções ocidentais à Síria para que o país proteja sua segurança sanitária em meio à pandemia de COVID-19, informou a agência de notícias estatal SANA.

Yazigi disse que as equipes médicas na Síria estão respondendo à pandemia de COVID-19 “com bravura em circunstâncias excepcionais”, já que o país sofreu mais de uma guerra de mais de nove anos em meio a sanções impostas pelos Estados Unidos e seus aliados ocidentais.

As sanções, segundo o ministro, são “desumanas” e impedem o setor médico da Síria de responder à pandemia e garantir as necessidades e ferramentas necessárias para proteção e diagnóstico.

O ministro fez as declarações enquanto Washington está perto de implementar a Lei de Proteção Civil de Caesar Síria, uma lei dos EUA que sanciona o governo sírio, incluindo o presidente sírio Bashar al-Assad por seus supostos crimes de guerra contra o povo sírio.

A Lei de Caesar, prevista para ser implementada em junho, também inclui sanções a qualquer lado que possa ajudar o governo sírio.

O governo dos Estados Unidos, por sua vez, enviou no último dia 7 de maio um documento ao Congresso Nacional no qual anuncia que deve renovar as sanções contra a Síria.

No final de março, o presidente da Assembleia Geral da ONU, nigeriano Tijjani Muhammad-Bande, pediu o levantamento das sanções unilaterais impostas aos países em desenvolvimento mais vulneráveis ​​à pandemia. Além disso, o secretário-geral da ONU, António Guterres, exortou os líderes do G20 a abolir as sanções que impedem o fornecimento de alimentos, equipamentos médicos e itens essenciais para que os países possam enfrentar a pandemia.

Com agências

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