Chile atinge seu pico de desemprego e de contaminados na pandemia

Com os novos dados, o Chile se aproxima das mil mortes durante a pandemia (já foram contabilizadas 944). Pouco mais de 90 mil chilenos já testaram positivo para a enfermidade.

No mesmo dia, o Chile se viu diante de dois números terríveis para seu povo: um recorde de 54 mortos pela Covid-19, com cerca de 3.600 pessoas contaminadas. Além disso, foi divulgado que a taxa de desemprego já atinge 9% da população no final de abril, consequência direta do surto do novo coronavírus.

Com os novos dados, o Chile se aproxima das mil mortes durante a pandemia (já foram contabilizadas 944). Pouco mais de 90 mil chilenos já testaram positivo para a enfermidade.

Em todo o país, cerca de 86% dos leitos de hospital estão ocupados. Na Região Metropolitana ao redor de Santiago, já são 93% dos leitos.

Em relação ao desemprego, o governo chileno teme que o aumento (1,5% a mais do que em abril de 2019) auferido no mês passado represente apenas o início de uma recessão mais profunda.

Diante do risco de recessão, o Partido Comunista Chileno apresentou ao governo de Sebastian Piñera um conjunto de propostas para amenizar a situação dos mais necessitados.

O documento consiste em três propostas: (1) a criação de uma renda básica de emergência, que alcance ao menos 80% da população do país; (2) a criação de um fundo de US$ 20 bilhões para o resgate ou aquisição de empresas que sejam essenciais para a nação em meio à pandemia; (3) a criação de um imposto de 2,5% que atinja os chilenos que tenham um patrimônio superior a US$ 22 milhões, com o propósito de redistribuir a riqueza entre os setores mais prejudicados.

Tradução e edição: Fernando Damasceno