Brasil ultrapassa as 40 mil mortes por Covid-19

Balanço contém as mortes confirmadas até 13h desta quinta-feira (11). O total de infectados soma 787.489 casos.

O Brasil tem 40.276 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h desta quinta-feira (11), aponta um levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. O total de infectados soma 787.489 casos.

O consórcio divulgou na quarta-feira (10), às 20h, o terceiro balanço, com os dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele momento. Depois desse balanço, oito estados (CE, GO, MG, PE, RN, RR, SP e TO) e o DF divulgaram novos dados.

Os dados foram obtidos por meio de uma parceria entre veículos de imprensa – G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL – que passaram a trabalhar de forma colaborativa após uma tentativa do Ministério da Saúde de sonegar dados.

Tudo começou com o atraso na divulgação do boletim com o número de casos e óbitos. No início da pandemia, era divulgado às 17h. Depois, passou para 19h. Por fim, na semana passada, começou a ser divulgado somente às 22h.

No sábado, Jair Bolsonaro postou nota do ministério que anunciava uma mudança na forma de divulgação do número de mortes e casos. Seriam divulgados somente os casos e óbitos confirmados nas últimas 24 horas, excluindo, por exemplo, as mortes que aguardavam resultados de testes.

O empresário Carlos Wizard, convidado para assumir a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, chegou a dizer que a pasta iria recontar o número de mortos no país e que os dados atuais seriam “fantasiosos ou manipulados”.

Com a repercussão negativa das declarações, Wizard desistiu de assumir cargo no ministério e pediu desculpas. Os números divulgados pela pasta, no entanto, continuaram causando dúvidas.

Na noite de domingo (7), o órgão informou que houve registro de 1.382 mortes em 24 horas. Duas horas depois, alterou o número para 525, ou seja, 857 óbitos a menos.

Na segunda-feira (8), o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou a retomada da divulgação dos dados acumulados, em resposta a uma ação do PCdoB, Rede Sustentabilidade e PSOL.Mesmo assim, o consórcio dos veículos de imprensa decidiu continuar divulgando os dados, de forma paralela aos do Ministério da Saúde.

Com informações do G1

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