Rodrigo Maia defende renda mínima permanente e cobra Bolsonaro

Auxílio emergencial ajudou a amenizar os impactos da crise econômica e da pandemia do novo coronavírus

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu que o governo Jair Bolsonaro apresente proposta de renda mínima permanente para substituir os atuais R$ 600 do auxílio emergencial – que se encerra em setembro. Na opinião do parlamentar, o auxílio atual – uma conquista do PCdoB e da oposição ao presidente – ajudou a amenizar os impactos da crise econômica e da pandemia do novo coronavírus, mas não pode ser cortado abruptamente, sem uma transição.

“Precisamos – já olhando para o próximo ano – organizar algo que garanta às famílias mais vulneráveis uma condição, uma renda mínima que deixe de ser emergencial para ser permanente. Precisamos saber quais condições o governo brasileiro tem para transformar o Bolsa Família num programa mais amplo”, disse Maia, nesta segunda-feira (17), em entrevista à TV Tropical, do Rio Grande do Norte.

Questionado sobre o andamento dos processos de impeachment de Bolsonaro, Maia reafirmou que a prioridade deve ser o enfrentamento à pandemia e à crise econômica. No entanto, destacou que, no momento adequado, vai se posicionar sobre o tema, avaliar o mérito e decidir de forma correta “para não criar uma crise institucional”.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

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