Aprovação de governo cai e percepção negativa de Bolsonaro cresce

Pesquisa Poder Data aponta para redução na aprovação do governo e crescimento de avaliações negativas em relação a Bolsonaro entre 9 e 11 de novembro

Foto: reprodução

Em semana com declarações ruidosas do presidente da República, pesquisa do Poder Data indica redução na concordância da população com o governo Bolsonaro. No período de realização da pesquisa, entre 9 e 11 de novembro, ele comemorou a suspensão dos testes da vacina contra a Covid-19, chamou o Brasil de “país de maricas” e sugeriu confronto com Estados Unidos .

A aprovação registrada foi de 45%, uma queda de 3% comparado com a última aferição há 15 dias. Quando analisada frente aos números de um mês atrás, a queda foi de 7%.

A rejeição à administração bolsonarista se manteve praticamente no mesmo patamar: passou de 42% para 43%. Há cinco meses, em junho, a desaprovação chegou ao nível mais elevado, metade dos entrevistados.

A aprovação do capitão reformado é maior entre os homens (54%) do que a verificada entre as mulheres (37%). Em relação às regiões do Brasil, Bolsonaro tem o pior desempenho no Nordeste com 59% de desaprovação. No quesito escolaridade, Bolsonaro vai pior entre os que possuem curso superior, que apenas 33% aprova o governo.

No estrato mais rico da população é onde Bolsonaro apresenta a maior diferença entre aprovados e desaprovados – 12% e 88%, respectivamente. Cerca de 54% da população sem renda apoia Bolsonaro, mesmo número entre os que possuem rendimentos entre 2 e 5 salários mínimos.

Na análise da atuação específica de Jair Bolsonaro, o ótimo/bom caiu 2 pontos percentuais e registrou 36% no período. Para 40% da população, o desempenho de Bolsonaro é ruim/péssimo, um aumento de 5% em relação à pesquisa anterior. A percepção negativa em relação ao presidente ultrapassou as avaliações positivas.

No mesmo período, a pesquisa do Datafolha em São Paulo apontou para o crescimento da rejeição de Bolsonaro e o impacto em seus candidatos para as Eleições Municipais.

A pesquisa entrevistou 2.500 pessoas, em 501 municípios, nas 27 unidades da Federação, por meio de ligações para celulares e telefones fixos.

Com informações de Poder360

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