Em 2017 e 2018, 64,4% viviam em famílias sem plano de saúde

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE, mostrou ainda que 26,2% das pessoas pertenciam a famílias que tiveram alguma restrição a serviços de saúde.

Unidade básica de saúde (UBS) no Distrito Federal - Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília.

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada nesta quarta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), mostrou que 64,4% dos brasileiros vivia em famílias em que ninguém tinha plano de saúde em 2017 e 2018.

Os dados mostram que que apenas 18,1% das pessoas viviam em famílias em que todos possuíam plano saúde e 17,4% em famílias em que ao menos uma pessoa tinha o serviço. Entre as pessoas consultadas, 26,2% pertenciam a famílias que tiveram alguma restrição a serviços de saúde e 16,4% a famílias com alguma restrição a medicamentos.

A falta de dinheiro foi o principal motivo alegado para a restrição ao acesso a serviços de saúde, mencionado por 16,9% das pessoas, e para a aquisição de medicamentos, mencionado por 11%.

Habitação foi a maior despesa dos brasileiros

A POF mostrou ainda que a maior despesa de consumo dos brasileiros no biênio 2017-2018 foi a habitação. Segundo a pesquisa, as despesas de consumo totalizaram R$ 1.370,53, sendo que R$ 466,34 foram destinados a educação, R$ 234,08 ao transporte e R$ 219,44 à alimentação.

Já a despesa com serviços de utilidade pública, como energia elétrica, água e esgoto, gás doméstico e comunicação (telefone fixo e celular, TV por assinatura e internet), foi de R$ 114,12, sendo os maiores gastos com serviços de comunicação (R$ 45,16) e energia elétrica (R$ 39,64).

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