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Flávio Dino aponta insanidade e ineficiência da atual política externa

“A atual política externa do Brasil, além de violar o artigo 4º da Constituição, tem a marca da insanidade e da ineficiência”, disse o governador

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), falou em suas redes sociais nesta quinta-feira (26) sobre a desastrosa política externa brasileira. “A atual política externa do Brasil, além de violar o artigo 4º da Constituição, tem a marca da insanidade e da ineficiência”, apontou o governador e jurista.

O quarto artigo da Constituição, mencionada por Flávio, estabelece que o país rege-se, nas suas relações internacionais, pelos princípios da independência nacional; prevalência dos direitos humanos; autodeterminação dos povos; não-intervenção; igualdade entre os Estados; defesa da paz; solução pacífica dos conflitos; repúdio ao terrorismo e ao racismo; cooperação entre os povos para o progresso da humanidade e concessão de asilo político.

“É uma política que isola o nosso país e nos expõe a duras sanções, ameaçando empregos e empresas brasileiras”, completou.

O governo Bolsonaro e os familiares do presidente têm fugido da tradição da política externa brasileira e ignorado esses princípios constitucionais ao atacar outros países, como a China. Nesta quinta-feira (26), conforme noticiou o jornal O Estado de S. Paulo, o Ministério das Relações Exteriores considerou “ofensiva” e “desrespeitosa” a reação da embaixada da China às recentes declarações de Eduardo Bolsonaro, que acusou o governo de Pequim de querer usar a tecnologia do 5G para espionagem.

Nota divulgada também nesta quinta-feira, assinada pela presidenta do PCdoB, Luciana Santos, em nome da direção do partido, aponta: “Ao dizer que o Brasil faz parte de uma aliança global para um 5G seguro, o deputado Bolsonaro não se conteve em adjetivar a proposta qualificando-a como promissora por estar livre da “espionagem da China”. Uma acusação gravíssima a um Estado nacional com o qual o Brasil partilha da convivência no âmbito do Brics, da ONU e com o qual possui uma profícua relação bilateral diplomática há 46 anos. Sem contar as relações fraternas entre seus povos desde o século XIX”.

Fonte: Portal do PCdoB

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