Governo Bolsonaro inviabiliza reajuste dos salários dos professores

A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) destaca que “será a primeira vez na história do Fundeb que os docentes da educação básica pública ficarão sem acréscimos em seus vencimentos

(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) reagiu ao congelamento do piso salarial imposto pelo governo de Jair Bolsonaro. Através de uma portaria, o Executivo impossibilitou o reajuste salarial da categoria no ano de 2021.

A entidade, através de nota, explica que a portaria promove a “redução de 8,7% no custo aluno/ano do Fundeb”. Em outras palavras, a modificação promovida pelo Executivo federal reduziu de R$ 3.643,16 para R$ 3.349,56 o valor anual investido na educação de cada aluno, o que inclui o salário dos docentes.

Com as modificações, que incluem uma redução dos aportes federais a entes estaduais e municipais, o Planalto impôs que governadores e prefeitos tenham de devolver partes dos recursos recebidos, comprometendo até mesmo “os compromissos salariais com seus servidores públicos”.

Com a modificação, “o piso salarial do magistério, que tinha atualização prevista na ordem de 5,9% para 2021, agora terá reajuste zero no ano que vem”, critica a entidade. Com a expectativa de que haja juros positivos na economia brasileira no próximo ano, a categoria terá perdas reais.

A Confederação destaca que “será a primeira vez na história do Fundeb que os docentes da educação básica pública ficarão sem acréscimos em seus vencimentos, historicamente defasados sobretudo em comparação a outras profissões ou mesmo a docentes de outros países”.

Fonte: Reconta Aí

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