Cuba e China: unidas na defesa da paz e do multilateralismo
Cuba e China “assumem a responsabilidade de manter altas as bandeiras do socialismo”.
Publicado 08/12/2020 19:38
O general-de-exército Raúl Castro Ruz, primeiro secretário do Comitê Central do Partido, e o presidente da República de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, presidiram o evento político-cultural, nesta segunda-feira (7), pelos 60 anos das relações diplomáticas entre Cuba e China, estabelecidas em 28 de setembro de 1960.
Por Milagros Pichardo e Lisset Chávez
O primeiro-ministro Manuel Marrero Cruz sublinhou que os laços de amizade entre as duas nações assentam na confiança política, no apoio e na solidariedade mútua. Destacou que as esferas da biotecnologia e das fontes renováveis de energia são pontos fundamentais da cooperação e ratificou o interesse dos dois países em continuar enriquecendo as relações bilaterais e trabalhando juntos na defesa da paz e do multilateralismo.
O embaixador extraordinário e plenipotenciário da República Popular da China, Chen Xi, transmitiu as cordiais saudações do presidente e secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China, Xi Jinping, a Raúl Castro e a Miguel Díaz-Canel.
Destacou que, diante da situação internacional, Cuba e seu país assumem a responsabilidade de manter altas as bandeiras do socialismo e defendem os canais de diálogo e cooperação para preservar a soberania e a independência de todos os países em desenvolvimento.
Também estiveram presentes na cerimônia, realizada no Palácio da Revolução, membros do Bureau Político, ministros e representantes de organizações e instituições do Estado cubano, funcionários do ministério das Relações Exteriores e diplomatas chineses credenciados na Ilha.
Cuba tornou-se o primeiro país da América Latina e do Caribe a estabelecer relações diplomáticas com a China e lançou as bases para seu posterior intercâmbio com as nações da região. Atualmente, desempenha um papel crucial no fortalecimento do Fórum China-Celac.
Fonte: Granma