Presidente da OAB pede respeito à ciência e à vida dos brasileiros

Santa Cruz ressaltou que o mundo atravessa um quadro de grande instabilidade, no qual soluções autoritárias aparecem como saída para os desafios sociais, políticos e ambientais

Santa CRuz durante a live (Foto: Reprodução do Facebook)

Em homenagem ao Dia Universal dos Direitos Humanos, comemorado nesta quinta-feira (11), o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, disse que está na ordem do dia a defesa do “respeito à ciência e à vida de milhões de brasileiros ameaçados pela doença e pela pobreza”.

O presidente nacional da OAB participou do evento virtual “Direitos Humanos Importam!”, realizado pela OAB em parceria com a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), ABI (Associação Brasileira de Imprensa), SBPC (Sociedade Brasileira de Proteção à Ciência), e ABC (Comissão Arns e a Academia Brasileira de Ciência).

Ele destacou que as seis entidades publicaram, em abril, o Pacto pela Vida, um manifesto surgido no momento em que a pandemia do novo coronavírus começava a entrar em sua fase mais aguda.

“Defendemos, essencialmente, o respeito à ciência e à vida de milhões de brasileiros ameaçados pela doença e pela pobreza. São desafios que continuam ainda tão presentes na vida de todos nós. Hoje comemoramos o Dia Universal dos Direitos Humanos, momento que se constitui em celebração, mas também em alerta. Mais de 70 anos após a adoção, pela ONU, da Declaração Internacional dos Direitos Humanos, o mundo vive uma escalada de intolerância, ódio e desigualdade”, apontou o presidente da Ordem.

Santa Cruz ressaltou, ainda, que o mundo atravessa um quadro de grande instabilidade, no qual soluções autoritárias aparecem como saída para os desafios sociais, políticos e ambientais. “É preciso resistir aos ataques que buscam responsabilizar os avanços civilizatórios das últimas décadas pelos desafios de hoje. Devemos aproveitar a data para reafirmar que a saída é sempre mais democracia, mais direitos humanos, menos desigualdade e menos preconceito”, afirmou.

Com informações da Assessoria de Comunicação da OAB

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