Governo entrega plano de vacinação contra Covid-19 ao Supremo

A CoronaVac, produzida no Instituto Butantan, em São Paulo, é citada entre os imunizantes que estão na Fase 3 de pesquisas, mas não há acordo para compra.

Foto: Reprodução

A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) neste sábado (12) um plano nacional de imunização contra a Covid-19. O documento prevê 108,3 milhões de doses para cerca de 50 milhões de pessoas de grupos prioritários.

O material foi anexado às ações que seriam julgadas na próxima quinta-feira (17) pela Corte e que discutem o tema. No entanto, após a entrega do plano, o ministro Ricardo Lewandowski, relator das ações, pediu o adiamento do julgamento e pediu que se desse ampla publicidade ao documento.

O plano é dividido em 10 eixos, entre os quais vacinas, o orçamento para viabilizar a vacinação e comunicação. Assinado pelo Ministério da Saúde, o documento afirma que o Brasil “garantiu” 300 milhões de doses de vacinas por meio de três acordos: Fiocruz/Astrazeneca: 100,4 milhões de doses até julho e mais 30 milhões no segundo semestre; Covax Facility: 42,5 milhões de doses e Pfizer: 70 milhões de doses (ainda em negociação e sem previsão de entrega das doses).

A CoronaVac, da empresa chinesa Sinovac, que está sendo produzida no Instituto Butantan, em São Paulo, é citada entre os imunizantes que estão na Fase 3 de pesquisas, assim como a vacina da Oxford/AstraZeneca. No entanto, diferentemente do que aconteceu com a vacina da Oxford, o governo não firmou acordo para comprar a CoronaVac, apesar de pedidos de governadores.

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