Governo anuncia vacinação simultânea no País, mas não informa datas

Apesar dos anúncios, o Ministério da Saúde tem trabalhado com hipóteses destacadas no portal oficial

A espera da população brasileira por um plano concreto de imunização contra o coronavírus ganhou mais um capítulo neste sábado (09), com a informação divulgada pelo Ministério da Saúde de que a vacinação ocorrerá de forma simultânea em todo o Brasil. Segundo a pasta, a distribuição de doses será proporcional entre os entes federativos. Na última sexta-feira (8), no entanto, o estado de São Paulo confirmou para o próximo dia 25 de janeiro o início da imunização, independentemente do planejamento do governo federal.

No portal do Ministério da Saúde, a informação é de que “todas as vacinas que estão no Butantan serão, a partir desse momento, incorporadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Elas serão distribuídas de forma equitativa e proporcional, assim como as vacinas da AstraZeneca”, diz o responsável pela pasta, general Eduardo Pazuello.

O Instituto Butantan é que desenvolve o imunizante CoronaVac, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. De acordo com o diretor do instituto, Dimas Covas, a expectativa é que a distribuição comece de 24 a 48 horas depois que a Anvisa liberar o uso emergencial do imunizante.

Apesar dos anúncios, o Ministério da Saúde tem trabalhado com hipóteses destacadas no portal oficial. São elas: até 20 de janeiro (melhor hipótese) com o uso das vacinas do Instituto Butantan e as doses da vacina da Astrazeneca, importadas da Índia; 20 janeiro a 10 de fevereiro (hipótese intermediária) já com vacinas produzidas no Brasil pelo Butantan e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); 10 de fevereiro até início de março (hipótese de vacinação mais tardia).

Para que a vacinação inicie é preciso autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência informou, neste sábado, que o pedido de autorização entregue pela Fiocruz para autorização emergencial da vacina de Oxford traz os “documentos preliminares e essenciais para a avaliação detalhada da Agência”.

Já quanto à CoronaVac, a Anvisa informou que pediu mais informações ao Instituto Butantan. O prazo estimado pela agência para avaliação dos pedidos é de até dez dias.

Neste sábado (9), o país chegou a 202.631 pessoas que perderam a vida depois que foram infectadas pelo novo coronavírus. Somente nas últimas 24 horas foram 1.171 óbitos. Já o número de pessoas contaminadas chegou a 8.075.998, sendo 62.290 somente nas últimas 24 horas. As informações são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Com informações do Brasil de Fato

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