Crises sanitária, econômica e social exigem urgência, por Flávio Dino

“Em 2020, o Maranhão teve um dos melhores desempenhos no combate ao coronavírus e ao mesmo tempo gerou milhares de empregos”

Mais quatro pacientes com Covid-19, em estado grave, saíram do estado do Amazonas e chegaram a Belém (Fotos: Marcelo Seabra / Ag.Pará)

As crises sanitária, econômica e social enfrentadas pelo Brasil exigem medidas práticas e urgentes. Somos instados a atuar com seriedade, coragem e determinação, sobretudo diante das graves consequências da inércia de algumas autoridades. Vidas estão sendo perdidas para a Covid-19, mas também para o descaso.

Ao divulgar os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta semana, o Governo Federal revelou que o país perdeu quase 68 mil postos de empregos formais somente no último mês de dezembro. São números preocupantes e que apontam para o trágico cenário que se aproxima, principalmente diante da suspensão do auxílio emergencial, sobre o qual reforço a opinião de que deve ser retomado imediatamente.

No Maranhão, temos trabalhado na criação de alternativas para enfrentamento dos desafios causados pela pandemia do coronavírus. No campo do trabalho e emprego, destaco que optamos por manter fortemente os investimentos em obras públicas, no mesmo ritmo que imprimimos em períodos anteriores à crise sanitária. Com isso, e buscando ampla parceria da iniciativa privada, mantivemos saldos positivos de empregos formais, com incremento nos últimos 4 anos, chegando ao final de 2020 com o maior índice do Nordeste, segundo o Caged divulgado pelo Ministério da Economia.

Em outra vertente, temos fortalecido o apoio direto à população em situação de maior vulnerabilidade, a exemplo da ampliação da rede estadual de Restaurantes Populares, chegando a 54 unidades e mais de 6 milhões de refeições servidas ao longo de 2020, nas diversas regiões do Maranhão. Também ampliamos a distribuição de cestas básicas, passando de 305 mil já entregues e mais 100 mil cestas já em fase de aquisição para distribuição nos próximos meses. Esta semana, lançamos o “Aluguel no Centro”, no âmbito do programa Nosso Centro, com o objetivo de apoiar famílias nesse momento de crise e incentivar a ocupação do nosso patrimônio histórico, ao tempo em que melhoramos a mobilidade urbana por estimularmos moradia perto do local de trabalho. Por meio da ação, o Governo do Maranhão vai pagar 80% do aluguel para quem passar a morar no Centro de São Luís, com preferência aos trabalhadores que já desenvolvem atividades na região.

Não aceitamos falácias segundo as quais há incompatibilidade entre combater o coronavírus e proteger a economia. Em 2020, o Maranhão teve um dos melhores desempenhos no combate ao coronavírus e ao mesmo tempo gerou milhares de empregos. Com dados do Governo Federal, provamos isso objetivamente. E assim vamos seguir, com coragem e a favor da vida, sempre.

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