Bolsonaro vê sua alta rejeição por causa da má gestão, dizem deputados

Segundo pesquisa PoderData, a rejeição a Bolsonaro subiu de 41% para 48% entre os que avaliam seu trabalho ruim ou péssimo

A rejeição ao trabalho de Jair Bolsonaro como presidente da República cresceu sete pontos percentuais. A nova pesquisa PoderData, realizada entre segunda (15) e quarta-feira (17), revela que subiu de 41% para 48% aqueles que consideram o trabalho dele ruim ou péssimo comparado com o início do mês. O grupo que o avalia como “regular” também caiu: eram 22%; agora são 18%. Já os que avaliam a atuação de Bolsonaro como “ótima” ou “boa” caiu de 33% para 31%.

Bolsonaro voltou a atingir o patamar recorde já registrado em junho de 2020 – mas agora num momento mais adverso: sem o auxílio emergencial de R$ 600 (nem benefícios alternativos), com a segunda onda da pandemia de Covid-19 e diante das incertezas em relação ao cronograma de vacinação.

Para a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o resultado da pesquisa reflete a “percepção da população do desastre no combate à pandemia”.

“A rejeição a Bolsonaro continua a subir e já abarca metade da população, enquanto a aprovação e a avaliação regular diminuem. Chama atenção a tendência: o presidente vai perdendo apoio em todas as camadas da sociedade. #ForaBolsonaro”, pontuou o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

Ao repercutir a pesquisa, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) afirmou que Bolsonaro é o “pior presidente do mundo” e “vai entrar para o lixo da história”.

Na avaliação da deputada Natália Bonavides (PT-RN), os números revelam que só “a pressão popular derrotará esse projeto tão nocivo ao país”.

Para a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), a pesquisa representa um novo tombo de popularidade. “Reflexo de um governo que não garante vacina, não combate a pandemia e deixa o povo à própria sorte na pobreza e desemprego”, diz.

Autor