Flávio Dino defende manutenção dos gastos mínimos em saúde e educação

O texto da emenda à Constituição, apoiado pelo governo Bolsonaro, quer acabar com a obrigatoriedade dos gastos mínimos nas duas áreas para pagar o novo auxílio emergencial

Com o apoio do governo Bolsonaro, a proposta do novo auxílio emergencial prevê o fim do investimento mínimo constitucional na saúde e educação. A recomendação, que está no texto do relator da PEC Emergencial, senador Márcio Bittar (MDB-AC), desagradou a governadores e parlamentares que prometem barrar a medida.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), criticou a proposta. Na sua avaliação, a manutenção dos gastos mínimos nas duas áreas é fundamental para evitar uma crise social ainda maior.

“No atual momento, manter as vinculações orçamentárias para saúde e educação é essencial, sob pena de gerar mais subfinanciamento e ampliar desigualdades sociais e regionais. Saúde e educação não precisam de cortes e sim de estímulos para despesas com qualidade”, defendeu.

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