No ritmo atual, Brasil chega a 300 mil mortes em uma semana

A quantidade de pessoas que não resistiram à covid-19 subiu para 287.499. Ontem, o número estava em 284.775. Em 24 horas, foram registradas 2.724 mortes. Foi o 2º dia com mais óbitos, atrás apenas do recorde de terça-feira (16), quando foram acrescidas às estatísticas 2.841 vidas perdidas.

Com isso, a média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias chegou a 2.096, novo recorde no índice. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +47%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença. Isso significa que, se mantida essa variação de duas mil mortes diárias, em apenas seis dias, antes do fim de março, o Brasil chega a 300 mil mortes. Com isso, serão mais de 100 mil mortes nos três meses iniciais de 2021, contra 195 mil durante os dez meses de pandemia de 2020.

Ainda há 3.170 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.

O número de casos confirmados desde o início da pandemia chegou a 11.780.820. O total de casos confirmados em um dia foi o 3º mais alto desde o início da pandemia, com 86.982. O resultado ficou atrás apenas do recorde de ontem (90.303) e do dia 7 de janeiro (87.843). Ontem, o total de pessoas infectadas até o momento estava em 11.693.838.

A média móvel nos últimos 7 dias foi de 71.904 novos diagnósticos por dia –também a maior marca registrada até aqui. Isso representa uma variação de +22% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta também nos diagnósticos.

As informações estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado na noite de hoje (18). A atualização é elaborada a partir das informações levantadas pelas autoridades estaduais e locais de saúde sobre casos e mortes provocados pela covid-19.

O número de pessoas recuperadas chegou a 10.339.432. Já a quantidade de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.153.889.

Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras pela menor quantidade de trabalhadores para fazer os novos registros de casos e mortes. Já às terças-feiras eles tendem a ser maiores já que neste dia o balanço recebe o acúmulo das informações não processadas no fim-de-semana.

Estados

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (66.178), Rio de Janeiro (34.695), Minas Gerais (21.303), Rio Grande do Sul (16.117) e Paraná (14.389). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.156), Amapá (1.206), Roraima (1.269), Tocantins (1.755) e Sergipe (3.210).

Vinte estados e o Distrito Federal estão com alta nas mortes: PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, GO, MS, MT, AP, PA, RO, TO, AL, CE, PB, PE, PI e SE. Amazonas e Roraima continuam sendo os únicos estados com queda de mortes. No entanto, RJ, AC, BA e MA entraram em estabilidade.

Nove estados reportaram mais de cem mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. O total de vítimas apenas nesses estados chega a 2.109: São Paulo (659), Rio Grande do Sul (298), Minas Gerais (274), Paraná (191), Goiás (180), Bahia (153), Santa Catarina (126), Ceará (119) e Rio de Janeiro (109).

Apenas a região Norte está estável na média de mortes, com 8%. Todos as outras regiões apresentam aceleração, sendo: Nordeste (32%), Centro-Oeste (97%), Sudeste (40%) e Sul (76%).

Vacinação

Até o início da noite de hoje, haviam sido distribuídas 25,2 milhões de doses de vacinas, segundo o Ministério da Saúde. Deste total, foram aplicadas 12,9 milhões de doses, sendo 9,6 milhões da 1ª dose e 3,3 milhões da 2ª dose.

Já, segundo dados mais detalhados do consórcio da imprensa, 10.984.488 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19. O número representa 5,19% da população brasileira.

A segunda dose já foi aplicada em 4.027.123 pessoas (1,90% da população do país) em todos os estados e no Distrito Federal.

No total, 15.011.611 doses foram aplicadas em todo o país.