Pela defesa da vida, Dia Nacional da Mobilização ocorre em 24 de março

Ato convoca população a fazer ações simbólicas por vacinas, medidas de restrição, auxílio emergencial no valor de R$ 600, proteção de empregos e impeachment de Bolsonaro

No momento que o Brasil se aproxima da trágica marca de 300 mil vidas perdidas para a Covid-19, a Campanha Fora Bolsonaro e demais entidades organizam o Dia Nacional da Mobilização. As crises sanitária, econômica e política são agravadas pelo descaso e ações desastrosas do governo, que promove cortes no orçamento e menos proteção social ao povo. Nessa semana, o quarto ministro da Saúde durante a pandemia foi anunciado e, apesar da justificada saída do general da ativa Eduardo Pazuello da pasta, a política genocida do governo permanece inalterada em relação à pandemia.

“Não há mais dúvidas de que há uma disposição na cúpula do Executivo Federal em avançar na retirada de direitos, ataques à soberania nacional e na promoção de medidas de fechamento do regime, através da contenção dos demais poderes, da instrumentalização para fins políticos de órgãos de inteligência, investigação e segurança e do estímulo à movimentos na sociedade civil de caráter neofascista”, afirma a Campanha Fora Bolsonaro em seu site.

Devido à inoperância do governo federal, o Dia Nacional da Mobilização pede defesa da vida. Para frear a taxa de contágio e amenizar os impactos socioeconômicos da crise, o ato tem como objetivo reivindicar o fechamento total das atividades (lockdown) por 15 dias em todo o Brasil, a proteção de empregos e a volta do auxílio emergencial no valor de R$ 600.

O governo de Jair Bolsonaro também fracassou em providenciar vacinas para a população brasileira, por meio de críticas aos imunizantes e política externa submissa aos Estados Unidos. A vacina é o caminho para preservar o máximo de vidas durante a pandemia e o Sistema Único de Saúde (SUS) é o meio para distribuir o imunizante pelo Brasil todo.

O contexto pede por mudanças, e a principal delas é na presidência da república. O movimento pede o grito de “Fora Bolsonaro! Pelo fim de um governo genocida que está matando o povo brasileiro pela doença e pela fome.”

Para fazer parte da campanha basta reunir a militância e organizações para planejar ações simbólicas no dia 24 de março, sempre com respeito às normas de segurança sanitária. O principal, segundo documento divulgado, é informar ao máximo de pessoas sobre o movimento, as ações, as bandeiras e a data.

Como exemplo de ações simbólicas, a campanha cita alguns exemplos de ações para incentivar os participantes.

“Faça postagens nas redes sociais e no Whatsapp, cole cartazes ou lambes, fixe faixas em pontes e viadutos, use áudios para carro de som e/ou distribua panfletos na entrada dos locais de trabalho, em frente aos terminais e estações do transporte público e nos espaços comerciais do centro e dos bairros periféricos, façam projeções noturnas em prédios com datashow (projetaços)”.

Nas postagens em redes sociais, a campanha sugere o uso da hastag #DIA24pelaVIDA para dar mais visibilidade às ações.

Para inspiração e compartilhamento de material gráfico, a campanha disponibilizou um kit de divulgação por meio deste link e o e-mail [email protected].

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