Frente Ampla Fora Bolsonaro avalia 24J e decide novos rumos do movimento

Segundo a coordenação do movimento, cerca de 600 mil pessoas foram às ruas nas 26 capitais, no Distrito Federal e em centenas de cidades do Brasil e do exterior no quarto dia nacional de mobilização “Fora, Bolsonaro”, realizado no sábado (24)

Multidão ocupou o centro do Rio de Janeiro no 24J (Foto: Stefano Figalo/Brasil de Fato)

Formada pela CTB, centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e organizações da sociedade civil a Frente Ampla Fora Bolsonaro realiza nesta quarta-feira (28) uma plenária, via Zoom, com dois pontos de pauta. A avaliação das manifestações realizadas no último sábado, 24 de julho, e os novos rumos do movimento. Como ampliar e unir para deter o genocídio e a destruição do Brasil? Esta é a questão que será debatida pelas lideranças.

Segundo a coordenação do movimento, cerca de 600 mil pessoas foram às ruas nas 26 capitais, no Distrito Federal e em centenas de cidades do Brasil e do exterior no quarto dia nacional de mobilização “Fora, Bolsonaro”, realizado no sábado (24).

Além do impeachment do presidente por crimes contra a democracia e contra a vida, a pauta dos 509 atos realizados também abordou em faixas, cartazes e discursos temas como as denúncias de pedido de propina nas negociações para compra de vacinas, que atrasaram a entrada do imunizante no Brasil, contribuindo com a morte de mais de 550 mil brasileiros. A pauta teve ainda pedido de pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia, e foi contra a reforma administrativa e as privatizações.

Em várias capitais, os manifestantes homenagearam os mortos em decorrência da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, e várias pessoas levaram cartazes lamentando a morte de parentes e côngujes que não tiveram tempo de esperar a vacina ou afirmando que o tratamento precoce com remédios ineficazes, recomentado por Bolsonaro matou um parente, como no cartaz desta esposa que vive um luto doloroso, sem despedida, sem velório, como os parentes mortos em decorrência da Covid-19 no país.

Com informações da CTB e CUT

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