38a semana da pandemia termina com média de mais de 500 mortes diárias

Brasil tem 15,7 mil novos casos e 537 mortes em 24 horas. Total de casos chega a 21,3 milhões e o de mortes a 594,2 mil. Vacinação total ultrapassa os 40%

Vigilância Sanitária checa uso de máscara no Parque da Cidade, em Brasília. Ao todo, 420 pessoas foram abordadas pelos fiscais e uma foi multada por se recusar a usar a proteção. Fotos: Breno Esaki / Agência Saúde-DF

O Brasil registrou 15.668 novos casos de covid-19 em 24 horas e 537 mortes pela doença em 24 horas, segundo o boletim da situação epidemiológica divulgado neste sábado (25) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, foram registrados 21.343.304 casos e 594.200 óbitos.

AC, AM, CE, RR e SE não atualizaram os números de mortes por Covid. No Ceará, não foram coletados casos e mortes porque as bases de dados do sistema estavam fora do ar. Por isso, é preciso cautela em afirmar se houve queda, estabilidade ou aumento na média de casos e óbitos, pois os problemas técnicos alegados já duram dias.

Após os relatos, o Ministério da Saúde informou na segunda (20), por nota, que “vem realizando melhorias no sistema e-SUS Notifica para melhor atender as ações de vigilância”. 

Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias ficou em 528. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +12% e aponta tendência de estabilidade.

Irregularidade na notificação de mortes e casos, sob alegação de problemas técnicos, pode reduzir artificialmente as médias

Segundo o boletim, 20.033.908 de pessoas se recuperaram da doença e há 415.196 casos em acompanhamento.

A média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 16.170 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de -2% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade nos diagnósticos.

Forte alta da semana anterior se deve à ajuste no sistema de notificações que deve voltar a patamar normalizado neste semana.

Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana.

Estados

Entre os estados, São Paulo é que tem o maior número de casos e de óbitos, com 4,3 milhões e 149 mil, respectivamente. No número de casos, o estado da Região Sudeste é seguido por Minas Gerais (2,1 milhões) e Paraná (1,5 milhão). As unidades da Federação que registram menor número de casos são Acre (87,9 mil), Amapá (122,8 mil) e Roraima (126,1 mil).

No número de mortes, São Paulo é seguido por Rio de Janeiro (65,6 mil), e Minas Gerais (54,3 mil). Os estados com menor número mortes são Acre (1.836), Amapá (1.977) e Roraima (1.992).

10 estados e o DF apresentam tendência de alta: AC, AP, TO, SE , PA, ES, SP, PR, DF, BA, RJ. Outros oito estados estão em desaceleração de mortes: RO, MT, AM , MA, MG, MS, AL, SC. Seis estão estabilizados.

boletim epidemiológico covid-19
boletim epidemiológico covid-19 – 25/09/2021/Divulgação Ministério da Saúde

Vacinação: 40,71%

40,71% da população do Brasil (86.849.107 de pessoas) completaram o esquema vacinal (com a 2ª dose ou dose única), de acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa divulgados às 20h deste sábado (25).

Os que estão parcialmente imunizados são 144.712.060 pessoas, o que corresponde a 67,84% da população.

Somando a primeira dose, a segunda, a única e a de reforço, são 231.561.167 doses aplicadas desde o começo da vacinação.

De ontem para hoje, a primeira dose foi aplicada em 683.772 pessoas, a segunda dose foi aplicada em 1.076.313, a dose única 3.009, e a dose de reforço em 29.278, um total de 1.792.372 doses aplicadas.

Os estados com maior porcentagem da população imunizada (com segunda dose ou dose única) são o Mato Grosso do Sul (55,28%), São Paulo (53,83%), Rio Grande do Sul (46,35%), Espírito Santo (42,63%) e Paraná (40,84%).

Já entre aqueles que mais tem sua população parcialmente imunizada estão São Paulo (78,55%), Distrito Federal (70,17%), Rio Grande do Sul (70,35%), Santa Catarina (69,78%) e Paraná (68,66%).

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