Fique conosco, Comandante, lhe seremos fiéis
Discurso de Aylín Álvarez García, Primeira Secretária do Comité Nacional da União dos Jovens Comunistas de Cuba, na noite político-cultural do quinto aniversário do falecimento do Comandante-em-Chefe Fidel Castro Ruz, realizado nas escadas da Universidade de Havana
Publicado 25/11/2021 15:49
Quantas vezes nos perguntamos: O que teria feito Fidel sobre isto ou aquilo? Que solução teria ele encontrado? Que caminho tomaria neste momento?
E… Sabe…? As próprias pessoas que ele soube inspirar, amar e guiar foram capazes de dar as respostas. Aquelas que o nosso líder certamente teria dado.
O último 15 de Novembro foi um desses dias, em que um Fidel multiplicado e firme, presente em milhões de cubanos, botou para fora os planos desestabilizadores concebidos pelos inimigos de sempre.
Mais uma vez subestimaram-nos como nação, e especialmente subestimaram a juventude.
Na sua permanente ignorância política e cegos pela ambição, chocam-se repetidamente com milhões, não de dólares, mas de cubanos que fizeram sua a coragem do Comandante.
Aquela ideia absurda de uma Cuba pós-Castro, desapareceu. Sim, desapareceu logo desde o primeiro minuto que o guia revolucionário partiu para a imortalidade. Nunca houve, nem nunca haverá, uma ruptura ou um esquecimento. Nunca houve, nem nunca haverá, renúncia ou traição.
Estes anos sem a presença física de Fidel permitiram-nos compreender, em toda a sua magnitude, que a morte não é o fim quando a obra da vida foi bem realizada.
Aqui e agora está Fidel!
Fidel, aquele que toma o seu lugar como jovem estudante universitário.
Fidel, aquele que sobe os degraus desta escadaria.
Fidel, naqueles laboratórios silenciosos onde a ciência salva.
Fidel, em cada braço que produz e semeia.
Fidel, que é também a inteligência de um governo.
Fidel, que é o Partido Comunista que ultrapassa os obstáculos e impulsiona um país.
Não sentimos a sua falta?
É claro que sentimos a sua falta.
Sentimos falta do verde oliva de sua farda, das suas palavras inflamadas. Como poderíamos não o querer de volta? Vê-lo no tanque em Girón, enérgico na Praça cheia de gente, lendo suas necessárias reflexões.
Se Che lhe escreveu um dia aqueles versos que diziam: “Vamos, ardente profeta da Aurora”… agora dizemos algo muito semelhante: “Fique conosco, Comandante, lhe seremos fiéis, até as últimas consequências das nossas ações”.
Aqui, aqui mesmo nesta tribuna, Comandante, gostaríamos de ouvi-lo dizer: “A revolução é um sentido do momento histórico, e este, juventude cubana, é o seu momento… Este, juventude cubana, esta é a sua Revolução”.
Com a sua força, que nós bradamos…
Pátria ou Morte! Venceremos!
Fonte: Juventud Rebelde