TCU encontra subavaliação gigantesca em estudo para a privatização da Eletrobras

O motivo é o questionamento de um estudo técnico para a desestatização que, segundo o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rego, pode ter falhas metodológicas que culminaram em uma “subavaliação gigantesca” da estatal

(Fotomontagem: PT)

Chamada de “tacada do século” pelo jornalista Luís Nassif, a privatização da Eletrobras pode ter sido atrasada ou até inviabilizada. O motivo é o questionamento de um estudo técnico para a desestatização que, segundo o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rego, pode ter falhas metodológicas que culminaram em uma “subavaliação gigantesca” da estatal.

A notícia, publicada pelo jornal Valor Econômico, mostra que o valor de outorga que as empresas deveriam pagar ao governo estava fixado até então em R$ 23,2 bilhões. Contudo, a potência das usinas hidrelétricas não foi avaliada corretamente e, com a correção do problema, deverá aumentar em bilhões o valor desse pagamento da outorga.

Segundo Nassif, a “falha”, no caso, representaria o maior assalto a bem público da história do País. E, conforme o jornalista, já havia sido denunciada em 2017 quando foi autorizada pelo então presidente Michel Temer. Na época, a reportagem do jornalista mostrava que o valor de R$ 20 bilhões não pagava sequer a hidrelétrica de Belo Monte, quanto mais as então 47 usinas hidroelétricas, 114 térmicas e 69 eólicas, com capacidade de 47.000 MW.

Fonte: Reconta Aí