Com 250 novas mortes em 24 horas, média continua em queda na pandemia

A média móvel está abaixo da marca de 200 pelo sexto dia e a mais baixa desde 17 de janeiro (quando estava em 160). São agora 6 semanas seguidas de tendência de queda nesse comparativo.

À medida que a imunidade começa a aumentar em toda a população – idealmente de forma controlada por vacinação, mas também por infecção natural – o patógeno começa a ficar sem combustível e sua capacidade de transmitir cai.

As secretarias municipais e estaduais e o Ministério de Saúde registraram, entre ontem e hoje, que foram notificadas 250 novas mortes. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 168. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -33%, o que indica tendência de queda nos óbitos decorrentes da doença. 

A média móvel está abaixo da marca de 200 pelo sexto dia e a mais baixa desde 17 de janeiro (quando estava em 160). São agora 6 semanas seguidas de tendência de queda nesse comparativo.

As secretarias também registraram até o momento 30.093.751 pessoas que contraíram covid-19. Nas últimas 24 horas, foram confirmados 26.502 diagnósticos positivos da doença. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi de 21.188, variação de -34% em relação a duas semanas atrás. Até ontem, o sistema de informações do Ministério da Saúde marcava 30.067.249 casos acumulados.

O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 456.381. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte.

Também conforme as autoridades de saúde, o total de vidas perdidas para a pandemia totalizou 660.973. Ontem, o painel de informações da pandemia contabilizava 660.723 óbitos.

Ainda há 3.096 mortes em investigação. As mortes em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demandar exames e procedimentos posteriores.

Até hoje, 28.976.397 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96,3% dos infectados desde o início da pandemia.

Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta quinta-feira (7). Nela, são consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de saúde sobre casos e mortes associados à covid-19.

Os números em geral são menores aos domingos, segundas-feiras o nos dias seguintes aos feriados em razão da redução de equipes para a alimentação dos dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (167.651), Rio de Janeiro (73.033), Minas Gerais (60.995), Paraná (42.965) e Rio Grande do Sul (39.138).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.994), Amapá (2.128), Roraima (2.146), Tocantins (4.147) e Sergipe (6.329).

Cinco estados estão com aceleração de mortes (RN, AP, AM, CE, SE), mas outros 16 estão em queda. Os estados com estabilidade de números são RJ, DF, RR, AC, SC, PA.

Vacinação: 75,32%

Os dados do consórcio de veículos de imprensa desta quinta-feira (7) mostram que 161.815.236 brasileiros estão totalmente imunizados ao tomar a segunda dose ou a dose única de vacinas. Este número representa 75,32% da população total do país. A dose de reforço foi aplicada em 80.560.901 pessoas, o que corresponde a 37,5% da população.

A população com 5 anos de idade ou mais (ou seja, a população vacinável) que está parcialmente imunizada é de 87,98% e a população com 5 anos ou mais que está totalmente imunizada é de 80,85%. A dose de reforço foi aplicada em 49,8% da população com 18 anos de idade ou mais, faixa de idade que atualmente pode receber o reforço da vacinação.

No total, 11.009.071 doses foram aplicadas em crianças, que estão parcialmente imunizadas. Este número representa quase 53,7% da população nessa faixa de idade que tomou a primeira dose. Ainda nesta faixa, 3.871.021 estão totalmente imunizadas ao tomar a segunda dose de vacinas, o que corresponde a 18,88% da população deste grupo.

Boletim epidemiológico 08.04.2022
Boletim epidemiológico 08.04.2022 – Ministério da Saúde

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