Centrais repudiam atos antidemocráticos de bolsonaristas no 1º de Maio

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, disse que a movimentação em prol de Bolsonaro e do deputado condenado Daniel Silveira é uma agressão ao Estado Democrático de Direito

(Foto: César Xavier)

Presentes no ato unificado do 1º de Maio, neste domingo, em São Paulo, os dirigentes da CTB, UGT e CUT repudiaram os atos antidemocráticos de bolsonaritas que atacam instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF). Já as manifestações convocadas pelas centrais têm como centralidade a defesa dos empregos, direitos e a democracia.

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, disse que a movimentação em prol de Bolsonaro e do deputado condenado Daniel Silveira é uma agressão ao Estado Democrático de Direito.

“É uma afronta a Constituição e a causa democrática, portanto, nós devemos repudiar. Por outro lado, evidentemente, esconde-se atrás desse arroubo autoritário, a incompetência do governo genocida que não atribui valor a vida nem tão pouco ao drama que vive a maioria do povo. Cresce o desemprego junto com a fome e a indigência, um Brasil que segue colapsado”, afirmou Adilson.

O presidente da CUT, Sérgio Nobre, também considerou as manifestações fascistas mais um ataque a democracia. “Se Bolsonaro tivesse apoio força política ele já teria implantado uma ditadura. Nosso principal recado aqui na praça Charles Miller é que nós não queremos Bolsonaro”, afirmou.

De acorco dom ele, a classe trabalhadora está vivendo seu pior momento com um terço da população desempregada ou vivendo com um trabalho precário que não garante o sustento da família. “A fome voltou a atingir milhares de brasileiros, as famílias estão inteiras nas calçadas pedindo ajuda, uma cena dramática que a gente já havia erradicado no final do governo Lula”, criticou Nobre.

O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, disse que o 1º de Maio é um dia fundamental para unir as forças para enfrentar “o demônio e derrubar o fascismo”. “Um momento histórico para mostrar nossa indignação contra essa direita fascistas que quer se apropriar do dia para atacar a Constituição”.