Governo Bolsonaro ainda não entregou o que prometeu a Pernambuco

Da verba de R$ 1 bilhão anunciada para enfrentar efeitos das chuvas, apenas R$ 26 milhões foram liberados

Foto: Clauber Caetano/PR

Novamente, o governo Bolsonaro promete, mas pouco faz pelo povo que mais precisa. No final de maio, o presidente anunciou que seria disponibilizado R$ 1 bilhão para as cidades afetadas pelas chuvas em Pernambuco. No entanto, apenas R$ 26 milhões foram liberados até agora, conforme noticiado nesta semana. 

Já são 39 os municípios que decretaram situação de emergência em relação às tempestades iniciadas no dia 1º de julho, com dois mortos e um desaparecido até esta sexta-feira (8). Em maio e junho, as chuvas também impactaram fortemente o estado. Ao todo, desde o final de maio, foram 132 mortes relacionadas às fortes chuvas e 71 mil desabrigados.

“Bolsonaro veio a Pernambuco com a única intenção de fazer proselitismo. Não tem empatia, nem solidariedade e, principalmente, não tem respeito ao povo. Não cumpre seu papel e segue negando um recurso necessário para as pessoas atingidas pelo impacto das chuvas”, disse, pelas redes sociais, a vice-governadora e presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos. 

Leia também: Deputados aprovam MP que libera R$ 479,9 mi a municípios atingidos por chuvas

Há poucos dias, Luciana anunciou, também pelas redes, que o governo do estado decidiu estender o Auxílio Pernambuco aos municípios da Mata Sul e Agreste atingidos pelas últimas chuvas. 

“Ao todo, 24 cidades do interior tiveram alagamentos e danos materiais provocados pelas precipitações do fim de semana. Estamos mobilizados, com o gabinete de crise, para minimizar a ação das chuvas e prestar assistência às famílias afetadas”, destacou. 

Para ajudar os atingidos, o governo pernambucano liberou, até a última segunda-feira (4), mais de R$ 112 milhões para quase 75 mil famílias em auxílio emergencial. 

Em junho, foram sancionadas duas leis: uma delas cria o pagamento de R$ 1,5 mil a desabrigados e desalojados que vivem em situação de extrema pobreza; a outra concede pensão vitalícia de um salário mínimo a dependentes de pessoas que morreram na tragédia. 

Autor