Corregedoria pode pedir demissão de assassino de petista

Pesa contra Guaranho o fato de ele ter usado uma arma funcional para praticar o crime

O caso do assassinato do guarda municipal e militante do PT Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), no dia 9 de julho, continua em aberto. Agora, seu executor, o bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, que é servidor da penitenciária federal de Catanduvas (PR), pode perder o emprego no serviço público.

A Corregedoria-Geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), ligada ao Ministério da Justiça, abriu processo disciplinar para apurar a conduta de Guaranho. Na sexta-feira (15), ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado. Apesar de ter gritado “Aqui é Bolsonaro” antes de atirar em Guaranho, a Polícia Civil alegou que o crime ocorreu por motivo torpe, sem viés político.

“A informação sobre o processo disciplinar está em um ofício assinado por Percio Baldi, presidente da Comissão de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), enviado ao juiz de direito Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu”, informa o G1. Baldi pede “compartilhamento de provas argumentando que a jurisprudência do STJ prevê ‘a possibilidade de utilizar provas emprestadas de inquérito policial e de processo criminal na instrução de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), desde que assegurados o contraditório e a ampla defesa”.

Um dos agravantes que pesam contra Guaranho é o fato de ele ter usado uma arma funcional para praticar o crime. Ele pode sofrer advertência, suspensão ou demissão.

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