25 de julho: MST celebra a Agricultura Familiar Camponesa e as Mulheres Negras

Movimento mobiliza ações sobre a luta pela terra e resistência camponesa contra a fome, celebrando o Dia Internacional da Agricultura Familiar e homenageando as Mulheres Negras.

Fotos: Reprodução da internet

Nesta segunda-feira, 25 de julho, celebramos o Dia Internacional da Agricultura Familiar, instituído pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) desde 2014, em reconhecimento a este segmento da sociedade, representado pela classe trabalhadora do campo, e que se faz tão importante no cotidiano de toda a população mundial.

A data é celebrada em meio à Década da Agricultura Familiar (2019-2028), definida pela própria Organização das Nações Unidas (ONU). Os marcos dão visibilidade na arena global para a urgência de projetarmos políticas públicas que fomentem a execução da atividade empenhada por comunidades camponesas na produção de alimentos e defesa da biodiversidade de seus territórios. E se apresentam como eixo central para enfrentarmos os novos desafios para um desenvolvimento sustentável durante o século 21.

Neste sentido, ao longo desta semana, as famílias Sem Terra do MST se somam ao campo popular rural em diversas atividades que visam o diálogo com a sociedade sobre a importância da agricultura familiar camponesa. Bem como, debater sobre o papel estratégico da Reforma Agrária Popular para que a atividade produtiva camponesa seja desempenhada e ganhe amplitude para atender as demandas emergentes do país, como solução para a democratização do acesso à terra em favor da justiça social, da preservação ambiental e combate à fome.

Homenagem a Teresa de Benguela, no 1º Encontro Nacional das Mulheres Sem Terra, 2020. Foto: Wellington Lenon

Entre as atividades programadas estão as celebrações das conquistas de territórios na luta por Reforma Agrária, Atos pela Terra, marchas, Romarias, ações solidárias, entre outras atividades comunitárias.

Foto: Danielle Melo

Em convergência ao Dia da Nacional de Tereza de Benguela e das Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, também datados no dia 25 de julho, estão previstas uma série de outras atividades que celebram a diversidade das vozes que compõem o conjunto do Povo Sem Terra, buscam combater as violências contra as mulheres e prestam homenagem, principalmente às mulheres negras camponesas.

Fonte: Portal do MST