SC terá 2º turno entre Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT); veja situação  do Sul

Após uma disputa na qual figuravam, à frente, quatro candidatos alinhados ao bolsonarismo e um candidato de esquerda, o estado de Santa Catarina surpreendeu e terá um segundo turno entre Jorginho Mello (PL), que obteve 38,62% dos votos, e Décio Lima (PT), com 17,40%. 

Na pesquisa Ipec divulgada na sexta-feira (30), última antes do primeiro turno, Jorginho Mello aparecia com 29%, seguido do atual governador Carlos Moisés (Republicanos) com 23% — que terminou com 17% — e Gean Loureiro (União Brasil), com 16% — ele ficou com 13,61% na apuração. 

Pelas redes sociais, Décio Lima declarou: “Estamos no segundo turno! Juntos, somos gigantes! Santa Catarina está derrubando o mito do estado bolsonarista em uma eleição histórica. A emoção é enorme, e eu só tenho a agradecer por cada um dos votos que recebemos, a cada pessoa que fez história com a gente no estado”.  

Agora, disse, “é hora de comemorar, porque amanhã começa uma nova eleição, o segundo turno. Nesse momento, mais do que nunca, nós precisamos do apoio e da união de todos que acreditam numa Santa Catarina mais justa e melhor para todos. Vamos juntos para mais um desafio, agora é pra vencer!”. 

Com 61 anos, Décio Lima — da Frente Democrática, que reúne a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB, PV), além do PSB e Solidariedade — já foi deputado federal por três mandatos, deputado estadual, vereador e prefeito de Blumenau, no Vale do Itajaí. Ele tem como vice Bia Vargas, do PSB.

Para o Senado, foi eleito Jorge Seif (PL) com 39,79%.

Paraná

Com 99% das urnas apuradas, o governador Ratinho Jr. (PSD) está reeleito no Paraná, com 69,67%. O ex-governador Roberto Requião (PT) teve 26,20% e Ricardo Gomyde (PDT) ficou com 2,08%. O índice de abstenção foi de 19,49%; nulos somaram 5,77% e brancos, 4,83%.

Aliado do presidente Jair Bolsonaro, Ratinho Jr. é empresário e comunicador. Foi eleito pela primeira vez como deputado estadual do Paraná em 2002 e chegou ao governo em 2018. 

Para o Senado, o Paraná escolheu o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Sérgio Moro (União Brasil), que teve 33,66% com esse mesmo percentual de votos apurados.

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, o segundo turno será entre o ex-ministro de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (PL), que teve 37,5%, e o ex-governador Eduardo Leite (PSDB), que terminou com 26,81%. A disputa pela segunda colocação foi apertada até o fim, terminando com pequena diferença em relação ao terceiro, Edegar Pretto (PT), que ficou com 26,77%. 

Na última pesquisa Ipec, divulgada no dia 30 de setembro, Leite aparecia com 40% das intenções de voto, seguido por Onyx, com 30% e Pretto, com 20%. 

Para o Senado, os gaúchos elegeram o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), que alcançou 44,11%. Olívio Dutra (PT), que aparecia na frente nas pesquisas, teve 37,85%, seguido de Ana Amélia Lemos (PSD). 

Também de acordo com o levantamento do Ipec, Olívio liderava com 36% e Hamilton com 28%.