Apoio a Lula reúne 11 partidos e fortalece frente ampla contra o bolsonarismo 

Legendas e nomes importantes da sociedade têm aderido a Lula, mostrando a capacidade do ex-presidente e de sua coligação de agregar diferentes forças com objetivo comum

Foto: Ricardo Stukert

Um dos fatores que mostram a amplitude nos apoios à candidatura do ex-presidente Lula é o número de adesões partidárias que seu nome tem conquistado especialmente após a definição do segundo turno. Enquanto Bolsonaro agrega cinco, Lula e Alckmin contam com 11 de um total de 23 com representação no Congresso Nacional, segundo dados desta quinta-feira (6). Esse leque em torno do petista reforça a estratégia de frente ampla necessária para derrotar a extrema-direita e reconstruir o país. 

Um vantagem da candidatura de Lula, desde seu lançamento, é o conjunto de forças que compõem a coligação Brasil da Esperança. Além da Federação Brasil da Esperança, que reúne PT, PCdoB e PV, a chapa conta ainda com o PSB de Alckmin, Solidariedade, Federação PSol-Rede, Agir, Avante e Pros, num total de dez partidos, a maior da trajetória de Lula. 

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Definida a ida para o segundo turno, com Lula à frente de Bolsonaro, aderiram à candidatura o PDT, de Ciro Gomes, e o Cidadania, que compunha a chapa de Simone Tebet (MDB). O PCB e o PCO, que não têm parlamentares no Congresso, também estão com Lula. 

Esse arco de legendas, que extrapola o campo da esquerda, mostra capacidade de diálogo com representações de diferentes espectros ideológicos, unidos com o objetivo comum de derrotar o bolsonarismo, fortalecer a democracia e reconstruir o país. 

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Bolsonaro tem consigo o PL, PP e Republicanos — que formam sua coligação — além de PSC e o PTB, todos partidos de direita e do chamado centrão que comungam desse mesmo ideário. 

Os partidos União Brasil, MDB, PSD, PSDB, Novo, DC e Podemos liberaram suas bancadas; o Patriota ainda não se posicionou, assim como PMN, PMB, PRTB e PSTU.

Para o segundo turno, Lula também angariou outros apoios importantes dentre os quais os ex-presidenciáveis Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT); do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), do ex-ministro José Serra e do economista Armínio Fraga, além de uma série de governadores e lideranças políticas, artísticas e sociais.