Computadores do Planalto são apagados. Medo?

Medida causa estranheza por ter sido adotada logo após a derrota de Bolsonaro nas tentativas.

Charge: Nate Beeler

O site Metrópoles revelou nesta sexta-feira (11) que os computadores do Palácio do Planalto foram reformatados e apagados depois do segundo turno. “Medida causa estranheza por ter sido adotada logo após a derrota de Bolsonaro nas tentativas”, registra a coluna de Rodrigo Rangel. A reforçar a reportagem a suspeita de que o fascista rejeitado nas urnas tenta esconder o seu desgoverno, temendo o fim do sigilo de 100 anos imposto para várias mutretas.

Segundo a matéria, “uma mensagem enviada logo após o segundo turno das ferramentas da área de informática do Planalto diz que o sistema de proteção da rede da Presidência da República ‘detectou uma ameaça’ e que, por isso, os computadores teriam que ser forma – ou seja, ter seu conteúdo todo apagado. O aviso foi recebido com estranheza por alguns destinatários, especialmente por ter sido recebido depois da festa eleitoral de Jair Bolsonaro”.

Uma mensagem afirma ainda que a ameaça seria um malware que danifica os arquivos e o sistema operacional dos computadores e que, “em alguns casos”, arquivos foram criptografados. De acordo com o texto disparado para os funcionários do setor de informática, a orientação era para formatar os equipamentos e, em seguida, reinstalar o sistema operacional padrão das máquinas. “As equipes foram convocadas a chegar mais cedo no dia 3 de novembro, a quinta-feira seguinte à eleição, para atuar em uma força-tarefa planejada a ‘amenizar’ a situação”.

Há algo de podre nessa história

O site questionou o governo sobre o motivo da ação sinistra. “O Gabinete de Segurança, indagado diretamente, respondeu aos questionamentos sobre o assunto realizado pelo Instituto da Presidência, à qual está subordinado o departamento de tecnologia do palácio. A coluna, por exemplo, qual a extensão dos seguramente danos, se foi realmente possível fazer backup nas máquinas do gabinete presidencial e foram possíveis. Até o fim da noite [de quinta-feira], as perguntas seguiam sem resposta”.

Na sequência, uma nota foi enviada pelo covil fascista à reportagem confirmando a tal ameaça aos computadores. “A resposta veio quase 20 horas depois de a coluna enviar ao Palácio do Planalto perguntas sobre o assunto”. Mas ela não é muito convincente. Há algo de podre nessa história!

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(BL)

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