Lula destaca Fundo Amazônia e prevê Brasil como potência ambiental

O governo trabalha para turbinar o Fundo Amazônia com recursos da ordem de US$ 10 bilhões a serem usados no combate ao desmatamento e outras atividades

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Em mensagem enviada ao Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um relato otimista sobre as ações do governo na área ambiental destacando a reativação do Fundo Amazônia.

O governo trabalha para turbinar o Fundo Amazônia com recursos da ordem de US$ 10 bilhões a serem usados no combate ao desmatamento, transição energética, bioenergia e no processo de certificação de produtos.

“Vamos tornar o Brasil uma potência ambiental, com uma agropecuária e mineração sustentáveis, uma indústria mais verde e o estímulo à bioeconomia e aos empreendimentos da sociobiodiversidade”, disse o presidente na mensagem.

O presidente assegurou que o país voltará a se posicionar como uma nação comprometida com a defesa da biodiversidade e com o enfrentamento dos desafios impostos pelas mudanças climáticas.

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“Reinstituímos as políticas de combate ao desmatamento, reativemos o Fundo Amazônia e revimos a destinação das multas ambientais, porque é urgente retomar uma política responsável em relação à nossa biodiversidade”, afirmou Lula.

Na mensagem, o presidente disse ainda que o povo yanomami foi abandonado deliberadamente pelo governo de Jair Bolsonaro.

“O genocídio cometido contra o povo ianomâmi exige de nós medidas mais drásticas, além do atendimento médico de urgência e do combate à desnutrição”, lembrou.

Para ele, é urgente a retirada de 20 mil garimpeiros que “atuam de forma ilegal no território indígena, assassinando crianças, destruindo florestas e envenenando rios e peixes com mercúrio”.

“O Estado brasileiro volta, a partir de agora, a atuar de forma obstinada contra o preconceito, a discriminação e o racismo. Assegurar igualdade de direitos e oportunidades a todas e todos exigirá políticas ativas e afirmativas. As mulheres, as negras e os negros, os povos indígenas e as pessoas com deficiência voltam a ter no Estado um parceiro para as suas lutas por igualdade”, prometeu.

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