Prévia do PIB confirma: Bolsonaro deixou economia em desaceleração

Após crescer 4,6% em 2021, na abertura pós-pandemia, a atividade econômica foi de apenas 2,9% no ano passado

Saiu nesta quinta-feira (16) o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de 2022 – e as notícias não são boas. Considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no País), o indicador aponta que a economia brasileira está em desaceleração.

Após crescer 4,6% em 2021, na abertura pós-pandemia, a atividade econômica foi de apenas 2,9% no ano passado. Os números ainda precisam ser consolidados – o PIB oficial só será divulgado em 2 de março pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Mas a tendência detectada é clara: a prévia do PIB confirma que, apesar das PEC e medidas eleitoreiras, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou um País com uma economia sem rumo, prejudicada, de resto, por juros altos – a taxa básica (Selic) está em 13,75% ao ano desde agosto passado, e os juros reais do Brasil são os maiores do mundo.

Também em 2022, os brasileiros estiveram às voltas com uma inflação de dois dígitos que perdurou até o terceiro trimestre, elevando ainda mais o endividamento das famílias. Nos quatro anos de Bolsonaro, o dólar saltou de R$ 3,87 para R$ 5,50. O bolsonarismo termina sua estada no poder com um crescimento médio de 1,5% do PIB ao ano, abaixo das médias dos governos FHC (1995-2002) e Lula (2003-2010).

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