Luciana Santos diz que CBA apoiará desenvolvimento sustentável na Amazônia

“Aquela biodiversidade é uma riqueza e um patrimônio brasileiro, que precisamos dar sustentabilidade numa visão de desenvolvimento”, disse a minista da Ciência e Tecnologia

Solenidade de assinatura do decreto que criou o CBA (Foto: Luara Baggi/ ASCOM/MCTI)

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, diz que o novo Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) permitirá desenvolver produtos com recursos naturais da região, gerar emprego e dar melhor qualidade de vida para a população que vive na Amazônia.

Na última quarta-feira (03), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto dando nova personalidade jurídica ao Centro de Biotecnologia da Amazônia, com sede em Manaus (AM).

“Com a criação do Centro de Bionegócios da Amazônia vamos dar um passo em direção ao desenvolvimento de uma economia sustentável e inovadora na Amazônia. Vamos cuidar da nossa Amazônia, com incentivo à pesquisa e geração de empregos”, disse o presidente na ocasião.

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O CBA deixa de ser vinculado à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e passa a ser gerido por uma organização social.

Será administrado pela Organização Social Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA), que atuará em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Fundação de Apoio ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (FIPT) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

“É um consórcio para garantir pesquisa e investigação da potencialidade da biodiversidade na Amazônia em uma perspectiva de inovação, para isso se traduzir em produtos e serviços e dar retorno, seja em geração de emprego e renda, seja em qualidade de vida do povo amazonense e do Brasil”, explicou a ministra Luciana.

“Aquela biodiversidade é uma riqueza e um patrimônio brasileiro, que precisamos dar sustentabilidade numa visão de desenvolvimento”, completou.

Na avaliação da ministra, a nova personalidade jurídica permitirá ao Centro multiplicar seu orçamento e desenvolver, além de pesquisas, novos negócios com recursos naturais da Amazônia. O orçamento para os próximos quatro anos será de R$ 47,6 milhões.

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