Luciana Santos diz que CBA apoiará desenvolvimento sustentável na Amazônia
“Aquela biodiversidade é uma riqueza e um patrimônio brasileiro, que precisamos dar sustentabilidade numa visão de desenvolvimento”, disse a minista da Ciência e Tecnologia
Publicado 06/05/2023 10:00 | Editado 08/05/2023 07:57

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, diz que o novo Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) permitirá desenvolver produtos com recursos naturais da região, gerar emprego e dar melhor qualidade de vida para a população que vive na Amazônia.
Na última quarta-feira (03), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decreto dando nova personalidade jurídica ao Centro de Biotecnologia da Amazônia, com sede em Manaus (AM).
“Com a criação do Centro de Bionegócios da Amazônia vamos dar um passo em direção ao desenvolvimento de uma economia sustentável e inovadora na Amazônia. Vamos cuidar da nossa Amazônia, com incentivo à pesquisa e geração de empregos”, disse o presidente na ocasião.
Leia mais: Inglaterra entra no Fundo Amazônia e doa R$ 500 milhões ao Brasil
O CBA deixa de ser vinculado à Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e passa a ser gerido por uma organização social.
Será administrado pela Organização Social Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (FUEA), que atuará em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Fundação de Apoio ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (FIPT) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).
“É um consórcio para garantir pesquisa e investigação da potencialidade da biodiversidade na Amazônia em uma perspectiva de inovação, para isso se traduzir em produtos e serviços e dar retorno, seja em geração de emprego e renda, seja em qualidade de vida do povo amazonense e do Brasil”, explicou a ministra Luciana.
“Aquela biodiversidade é uma riqueza e um patrimônio brasileiro, que precisamos dar sustentabilidade numa visão de desenvolvimento”, completou.
Na avaliação da ministra, a nova personalidade jurídica permitirá ao Centro multiplicar seu orçamento e desenvolver, além de pesquisas, novos negócios com recursos naturais da Amazônia. O orçamento para os próximos quatro anos será de R$ 47,6 milhões.