Minha Casa, Minha Vida gera 5 milhões de empregos, diz ministro

Jader Filho indica que o maior programa habitacional da história do Brasil é responsável por 5 milhões de empregos na construção civil, sendo 1,8 milhão de forma direta

Lula durante Cerimônia de entrega de 222 unidades habitacionais do Residencial Angelin, empreendimento do programa Minha Casa, Minha Vida. Residencial Angelin, Abaetetuba - PA. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O ministro das Cidades, Jader Filho, atualizou os avanços feitos com a retomada do Programa Minha, Casa Minha Vida (MCMV) pelo governo Lula, nesta quarta-feira (18). Ele participou do programa Bom Dia, Ministro e destacou que o maior programa habitacional da história do país, que havia sido colocado de lado e teve seu nome alterado pelo governo anterior, hoje é responsável por mais de 5 milhões de empregos na construção civil, sendo 1,8 milhão de empregos diretos. Os números apontados tem como base o que preconiza a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC ).

O bom momento brasileiro na geração de oportunidades, que registra o menor desemprego em 10 anos, é acompanhado pelo setor da construção civil, em que o pleno emprego já é uma realidade, segundo Filho.

Conforme aponta, os investimentos no MCMV subsidiado chegam a R$ 72 bilhões, enquanto os financiamentos pelo programa alcançam a marca de R$ 350 bilhões.

“A verdade é que o Minha Casa, Minha Vida está bombando, a construção civil do Brasil está bombando, e a gente acredita que estimulando mais um pouquinho, isso vai trazer muita prosperidade e um crescimento sustentável no nosso país”, comemorou o ministro.

Jader ainda citou dados do CBIC que indicam que o programa é responsável por 53% dos lançamentos de imóveis no país. Isto significa que no segundo trimestre desse ano foram lançados 44.764 novos imóveis do Minha Casa, Minha Vida, aumento de 86,7% que registra quase o dobro dos resultados do mesmo período de 2023.

Até 2026 o governo se comprometeu a financiar 2 milhões de novas moradias. A meta colocada no início de 2023 se deu a partir da elevação das faixas de renda e do teto de subsídios do programa.

Segundo Jader, o governo já está próximo de alcançar a metade, ou seja, 1 milhão de moradias contratadas desde janeiro do ano passado.

“Já estamos bem perto de 1 milhão de casas. Estamos chegando bem antes, a previsão era para chegarmos no final de dezembro deste ano, início de janeiro. Estamos chegando em setembro. E nos próximos dias o presidente Lula deve estar anunciando este número tão importante para nós, chegando em 50% da meta”, disse.

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Como novidades no programa habitacional, pelo menos 1.500 novos conjuntos contarão com acervos de leitura selecionados pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) Literário com, no mínimo, 500 exemplares.

“As bibliotecas do Minha Casa, Minha Vida poderão ser referência naqueles municípios que não têm uma biblioteca pública estruturada”.

O ministro ainda apontou que novas contratações devem ocorrer nos próximos meses e que deverá ser lançado, nas semanas seguintes, seleções da chamada Minha Casa, Minha Vida Sub 50, voltada para cidades com menos de 50 mil habitantes.

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Por fim, as novas unidades habitacionais prezam pela segurança das famílias, pontuou Jader. Ele informou que as construções são feitas em terrenos livres de riscos de alagamentos e deslizamentos, assim como são investidos recursos para a prevenção de desastres.

Foram destinados R$ 14,9 bilhões para prevenção a desastres em todo o país até 2026. São obras de drenagem, contenção de encostas e mapeamento de áreas de risco. “A prevenção é uma prioridade do governo”, completou.

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