No Brasil, insegurança alimentar baixou de 32,8% para 18,4%

Dias participou de um dos painéis do G20 Social, evento que termina neste sábado (16) nos espaços da Zona Portuária do Rio como o Museu do Amanhã

O G20 Social antecede a Cúpula de Líderes do G20. (Foto: Roberta Sousa /MDS)

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, citou o relatório de segurança alimentar e da nutrição no mundo (SOFI) que revela 733 milhões de pessoas no mapa da fome em 2023.

Dias participou do G20 Social para debater a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. A proposta, iniciativa da presidência brasileira do grupo, será lançada durante a reunião da Cúpula do G20, que acontece na próxima segunda-feira (18) e terça-feira (19), no Rio de Janeiro

O ministro disse que a questão é urgente e evidente. Ele explica que os dados do SOFI significam que uma em cada onze pessoas globalmente enfrentam a fome.

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A África continua como a região mais afetada, com 20,4% da população enfrentando a fome, enquanto a Ásia concentra mais da metade dos casos globais. 

O ministro destacou que no Brasil a fome apresentou redução no triênio 2021-2023, passando de 32,8% para 18,4% da população em insegurança alimentar moderada ou grave. Com esses avanços, o governo prevê que o país sairá do Mapa da Fome entre 2023 e 2026.

“Quem tem fome tem pressa. Contem com o Brasil para liderar esse esforço conjunto. Não queremos ser campeões sozinhos, mas trabalhar em parceria com outros países para reduzir a pobreza global”, convoca.

Entre os participantes é consenso que a iniciativa da Aliança Global pretende não apenas mitigar os impactos imediatos da fome, mas também atuar em frentes estruturais, como a redução das desigualdades sociais e o fortalecimento da segurança alimentar global, abordando questões como a crise do clima, que intensifica os desafios de produção de alimentos.

A atividade, que lotou um dos armazéns do Território do G20 Social, contou com a participação de autoridades, representantes da sociedade civil e movimentos sociais, que destacaram o papel central das políticas públicas e do engajamento social para enfrentar a fome e a pobreza.

Com informações da Ascom/G20

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