Minha Casa, Minha Vida fecha 2024 com 1,26 milhão de moradias contratadas

De acordo com o governo, desde 2023, foram entregues mais de 43 mil moradias e retomadas obras em mais de 38,9 mil unidades

Unidades habitacionais do programa em Viamão, Rio Grande do Sul, entregues pelo presidente Lula. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O Minha Casa, Minha Vida ultrapassou em 60% a meta de contratar 2 milhões de moradias até 2026. Em 2024, o programa fechou com 1,26 milhão de unidades admitidas desde a retomada em 2023.

“Nós avançamos muito no programa que, além de realizar o sonho da casa própria, gera emprego, renda e desenvolve o país”, comemora o ministro das Cidades, Jader Filho.

De acordo com o governo, desde 2023, foram entregues mais de 43 mil moradias e retomadas obras que estavam paralisadas em mais de 38,9 mil moradias.

“Nós temos para 2025 um orçamento recorde. São quase R$ 140 bilhões para prover casa própria e financiamento. Estamos fazendo um trabalho forte de retomada de obras paralisadas e facilitamos o acesso ao crédito”, explica Augusto Rabello, secretário Nacional de Habitação do Ministério das Cidades.

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Ele diz que 2024 foram construídas cerca de 38 mil moradias e quase 50 mil obras retomadas. “Da meta combinada com o presidente Lula, de 2 milhões de contratações até o fim de 2026, já passamos da metade. É um cenário promissor. Vamos ver literalmente pelo Brasil inteiro casa nova chegando”, diz.

A pasta das Cidades informa que entre as principais inovações na retomada do programa habitacional em 2023 estão a isenção de prestações para quem recebe Bolsa Família ou Benefício de Prestação Continuada (BPC), a possibilidade de famílias de baixa renda usarem depósitos futuros do FGTS como garantia para a casa própria, a incorporação de varandas aos projetos, além de bibliotecas e equipamentos esportivos nos conjuntos habitacionais.

A escolha dos locais também passou a levar em conta a proximidade de equipamentos públicos, como escolas, unidades de saúde e conexão com o sistema de mobilidade.

A faixa 1 do programa é voltada para o público de baixa renda e com maiores percentuais de subsídio, foi atualizada. A renda familiar bruta para enquadramento passou de R$ 2.640 para R$ 2.850 para os imóveis urbanos.

Também estão sendo contempladas as famílias com renda bruta de até R$ 8 mil. O valor máximo nessa faixa passou de R$ 264 mil para R$ 350 mil.

Regiões

O governo diz que a maior parte das mais de 1,26 milhão de unidades contratadas pelo programa localiza-se na região Sudeste, onde o programa já contratou 548.865 moradias.

Em seguida aparece o Nordeste, com 309.855 contratações, e na sequência aparecem as regiões Sul (219.516), Centro-Oeste (134.983) e Norte (55.663).

São Paulo lidera no quantitativo do programa, com 367 mil contratações. O estado é seguido por Minas Gerais, com 115 mil. Na sequência aparecem Paraná (93.143), Rio Grande do Sul (84.483), Goiás (82.833), Bahia (58.759) e Rio de Janeiro (55.922), os sete com mais de 50 mil contratações.

Com informações da agência gov

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