A inflação de Bolsonaro penaliza os mais pobres

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A inflação descontrolada atinge, principalmente, os mais pobres I Foto: Stevepb/Pixabay

O crescimento dos preços reproduz, de maneira perversa, o sistema de concentração de renda e desigualdade social no qual vivemos. Os dados sobre a inflação acumulada dos últimos 12 meses mostra que a população de baixa renda perdeu poder de compra, com os números da inflação girando em torno de 9% para esta camada da sociedade e 6% para as camadas mais ricas.

A situação se agrava à medida que os maiores crescimentos de preços estão nas áreas mais básicas, como: habitação. alimentação e transporte. Por isso, a população de baixa renda, que trabalha na informalidade ou em empregos precarizados de menores salários, é a mais atingida pelos efeitos inflacionários.

A responsabilidade do Governo Federal sobre este efeito é direta. O Ministro da Economia, Paulo Guedes, de tendência econômica conservadora e ultraliberal, decidiu abandonar os estoques reguladores, perdendo, assim, um importante mecanismo utilizado para regular os preços em suas elevações sazonais.

Não se pode alimentar esperanças de mudança em tal política econômica, uma vez que Bolsonaro e Guedes estão umbilicalmente ligados aos setores mais retrógrados do sistema financeiro e do agronegócio. Portanto, um movimento amplo e democrático aponta para o Fora Bolsonaro!

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