A pandemia e as desigualdades acentuadas

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Foto: Agência Brasil

No mundo, a desigualdade de recursos financeiros e de conhecimento científico entre os países causa uma diferença enorme na capacidade de vacinação. Além do imunizante, os países mais ricos tem mais condições de promover a retomada da economia. Como consequência, os efeitos da pandemia são mais acentuados em nações mais pobres.

No Brasil, a vacina deveria ser distribuída por toda população pelo Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com os critérios estabelecidos pelo plano nacional de imunização. Abrir a possibilidade para o capital privado interferir nos critérios de vacinação é uma deformação do sistema público de saúde que funciona. Esse cenário irá privilegiar apenas os mais ricos e poderosos, contribuindo ainda mais para a desigualdade no Brasil.

Os ricos que, durante a pandemia, acumularam ainda mais dinheiro. Mais 20 brasileiros ingressaram na lista de bilionários organizada pela revista Forbes. Ao mesmo tempo, aumentou também o contingente de pessoas na miséria e pobreza absoluta. A doença que matou mais de 340 mil brasileiros concentra mais o capital na mão de poucos e leva muitos a condições precárias de vida.

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