Ano terrível

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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Ainda bem que ele está terminando.

Arrastando as desgraças do ano anterior com milhares de mortos e milhões de adoecidos, 2021 as intensificou – menos a mortandade da doença mitigada pela vacinação.

A fome se disseminou, o desemprego assola e os salários despencaram. Muito pouca coisa a comemorar, mesmo para os que sobreviveram.

Algumas campanhas salariais ou de resistência enobreceram o movimento sindical e garantiram sua relevância, até mesmo nas instáveis articulações políticas.

O grande feito do movimento sindical que fecha o ano com unidade de ação de suas direções nacionais, setoriais e regionais, é a convocação de uma Conferência Nacional da Classe Trabalhadora para abril de 2022, com a tarefa de repactuar o movimento sindical com a sociedade e com o mundo político e de reafirmar a plataforma e o projeto sindicais para tirar o Brasil da crise, agravada pelos desmandos do governo que foi, é e será contra os trabalhadores apesar de suas demagogias reeleitorais.

Que todos descansemos durante as merecidas férias, revigorados para as lutas futuras que exigirão unidade, firmeza e empenho. São os meus votos.

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