As raízes profundas do racismo

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Grupo faz protesto em frente ao Carrefour no Rio de Janeiro após a morte de homem negro em Porto Alegre | Foto: Twitter/Marcelo Adnet

Chegamos ao segundo turno das eleições com a agenda ensanguentada pelo crime racista que tirou a vida de João Alberto Silveira Freitas, na noite de 19 de novembro em Porto Alegre. Houve gente, a maioria identificada com Bolsonaro, que não lamentou o episódio e logo tratou de afastar qualquer relação com o racismo.

No Brasil, basta reparar, os negros são a principal vítima da brutalidade policial e raramente ocupam cargos bem remunerados. “Qual pessoa branca você já viu ser vítima dessa violência?”, perguntou a candidata à prefeitura da capital gaúcha Manuela D’Ávila (PCdoB) logo após o acontecimento. O racismo estrutural no Brasil é uma herança dos 360 anos de escravidão no país. Ele está engendrado na cultura, na política, na legislação.

A morte de George Floyd nos Estados Unidos desencadeou o movimento “Vidas Negras Importam”, que culminou na derrota de Donald Trump e movimentos racistas nos EUA. No Brasil, a morte de Beto Freitas pode ter efeito similar e expulsar do poder os bolsonaristas e suas ideias racistas.

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