Em defesa da língua nacional

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Interior do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, antes da reforma decorrente do incêndio | Foto: Reprodução / Divulgação

Palavras da língua inglesa são utilizadas em uma frequência cada vez maior no cotidiano. E não apenas aquelas que não possuem tradução possível. Sem perceber, empregamos meeting no lugar de reunião ou call ao invés de ligação telefônica. Os anglicismos representam mais do que apenas um estranhamento estético.

O uso exagerado de termos importados revela uma subordinação do país a uma agenda estrangeira. Fonemas e regras gramaticais são essenciais para formação de uma língua. Mas expressões idiomáticas, modos de falar, maneiras de organizar as palavras e outras características do idioma também são importantes. Em última instância, é um modo de pensar e se expressar.

Um país que não defende a sua língua contra estrangeirismos é um país que perde uma dimensão da nacionalidade.

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