Não à PEC 186!

O superministro da Economia, Paulo Guedes, admite o retorno do auxílio emergencial, mas sob condições inaceitáveis para o futuro do país. Com a pressão pelo aumento de casos de Covid-19 e da crise econômica, o banqueiro propõe a volta do auxílio no valor de R$ 200 a R$ 250. A contrapartida exigida do Congresso Nacional é a destruição de direitos fundamentais garantidos na Constituição, em especial nas áreas de saúde e educação.

Paulo Guedes sugere acabar com os pisos constitucionais obrigatórios de recursos do orçamento, o que iria prejudicar o SUS e inviabilizar a aplicação do Fundeb, aprovado em dezembro. Além disso, ainda quer limitar a ação do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDS), uma instituição financeira pública voltada para financiar projetos de longo-prazo de infraestrutura com retorno social.

O auxílio emergencial, no valor de R$ 600, é fundamental, mas isso não exige como contrapartida as maldades que Paulo Guedes pretende implementar. Não à PEC 186!