O Brasil afunda e o governo aumenta juros

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O Comitê de Política Monetária (Copom), na última quarta-feira (16), decidiu aumentar a taxa referencial de juros – a Selic – pela 3ª vez consecutiva. E é provável que aumente novamente na próxima reunião de diretores, daqui a 45 dias. Como o novo aumento ela chegou a 4,25%.

Isso beneficia os setores ligados ao financismo. As exportações são favorecidas, assim como os bancos, que apresentam lucros enormes desde o início da crise. O impacto deste ajuste na Selic será sentido no bolso das famílias, nos caixas da empresas e nos custos de financiamento.

A justificativa do governo é que o aumento visa controlar a taxa de câmbio e a inflação. Se fosse verdade, há outros mecanismos mais adequados em meio à crise que aumenta as filas por emprego e comida. Mas o ministro da Economia, Paulo Guedes, reza pela cartilha do ultraliberal e faz de tudo para atender aos interesses do sistema financeiro e permanecer no cargo.

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